Top O Lisboeta Observador: dezembro 2006
domingo, dezembro 31, 2006
Fim do Ano de 2006

Estamos no fim do ano. Não sei obviamente o que será o futuro mas que estou cada vez mais descrente dele lá isso estou.
Por causa destes sentimentos lembro-me muito de um poema que já conhecia e que felizmente o encontrei na
Rua da Judiaria já algum tempo.

A Verdade Morreu

A Verdade morreu
Não se estima a piedade,
A infâmia e o erro
São fortes e poderosos,
Não há quem busque ser
Virtuoso e humilde,
E o respeito de Deus
Foi esquecido.
Ninguém sente desgraça
Em ser pedinte,
Grande é a vergonha,
As almas são pequenas face à culpa.
Em vez de amigos
Há inimigos.
Na companhia
Há inveja,
E amor fraternal
É um engano.
Honra
Não mais existe.
Dinheiro é a Palavra –
E quem o tem é senhor.
Todos fazem dele discussão.
Meu Deus, o que será de nós!

Ulma Seligman (séculos XVI e XVII), poeta judeu alemão.
Poema extraído do livro “Der Zuchtspiegel” (O Espelho da Virtude), publicado em 1610.
[N.T. –Traduzido para português com base na tradução do yiddish original para o hebraico feita por Joseph Leftwich.]

sábado, dezembro 30, 2006
Revista

Esta revista está muito boa - fazia falta uma publicação como esta.

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sexta-feira, dezembro 22, 2006
Natal


Feliz Natal

quinta-feira, dezembro 21, 2006
Democracia...


A democracia em Angola é um embuste.

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domingo, dezembro 17, 2006
Simplesmente fabuloso




Concerto Pour Deux Voix

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sábado, dezembro 16, 2006
Casos mal contados



Pinto da Costa recusa demitir-se por causa de livro. (in Diario Digital)
Ainda há pessoas que acreditam no Pai Natal
Há uma polémica em torno de Nuno Rogério sobre a sua ida a Teerão para a conferência do Negacionismo do Holocausto.
Esta polémica está muito mal contada.
Que eu saiba vivemos (ainda) num estado livre e por conseguinte podemos ir onde quisermos.
Ainda para mais a União Europeia não proíbe nem desaconselha qualquer membro a visitar o Irão.
Tenho seguido ao longo dos últimos tempos o percurso mediático de Nuno Rogério e nunca me pareceu que ele fosse anti-semita ou um negacionista.

Espanta-me a polémica sobre este caso e não vejo por outro lado o que seria mais útil – condenar a nível institucional a tal conferência de Teerão.
Essa dita conferencia é um sinal inequívoco do ambiente pré-fascista que se vive no Irão.
Tanto em Portugal como no resto da Europa vive-se cada vez mais para o bem estar imediato, e não nos preocupamos com o futuro mais próximo, depois ficamos muito cinicamente admirados com os problemas que nos vão bater mais cedo ou mais tarde á porta.
A U.E. continua muito alegremente de reunião em reunião a tentar reavivar uma coisa chamada Constituição, mas os reais problemas vão sempre sendo adiados.
Infelizmente políticos como Winston Churchill são muito raros, os de hoje não passam de meros agentes de marketing para mal dos nossos pecados.

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terça-feira, dezembro 12, 2006
Ahmadinejad

Da Coragem
O "Louco do Irão" parece que teve uma surpresa desagradável no inicio da conferência negacionista do Holocausto com gritos de «morte ao ditador».

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segunda-feira, dezembro 11, 2006
A intolerância religiosa


Em outubro passado o muffi da Austrália, Taj el-Din al-Hilali, disse numa das suas prédicas, que as mulheres que mexem as ancas de forma sugestiva ao andar e as que se maquilham, estão a «pedir» que sejam violentadas.
Resultado, ontem parece que as mulheres de Melbourne se manifestaram contra as afirmações do Sheik em bikini.
Os muçulmanos pediram a protecção da polícia contra os biquinis

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A tentação da censura


A deliberação – e a subsequente recomendação – da Entidade Reguladora da Comunicação Social sobre o caso do artigo de Eduardo Cintra Torres e sobre a posição do jornal «Público» a propósito das acusações de ingerências governamentais nos noticiários da RTP é uma vergonha, um insulto à liberdade de expressão.
(in A ESQUINA DO RIO)

A censura estará nos genes de algumas pessoas?
Ao fim de trinta e dois anos da abolição da dita ainda há saudosos do lápis azul!
...

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domingo, dezembro 10, 2006
Angola - As 100 grandes músicas dos anos 60 e 70


Os meus sinceros agradecimentos a todos os colaboradores que conseguiram levar a bom termo este projecto.
Graças a eles revivi os meus tempos de juventude em Angola. Obrigado a todos.

Carlos Sanches,
Casa de Angola,
Clã Rodrigues(Mário,Ana Paula,Manuel e família),
Francisco Vasconcelos e Valentim de Carvalho,
José Eduardo Agualusa,
José Manuel Tocha,
José Serrão e Som Livre,
Jomo Fortunato e Instituto Nacional do Livro e do Disco
Paulo Salvador

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segunda-feira, dezembro 04, 2006
Há 26 anos




Acidente, atentado? Quando saberemos a verdade? Desconfio que quando todas as prescrições possíveis passarem, saberemos alguma coisa...

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domingo, dezembro 03, 2006
Fotografia Digital

Penis pasta

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