(Entrevista no angolense)
Ter dito em entrevista a um jornal de Luanda que «Uma pessoa que ache que o Agostinho Neto, por exemplo, foi um extraordinário poeta é porque não conhece rigorosamente nada de poesia. Agostinho Neto foi um poeta medíocre. O mesmo se pode dizer de António Cardoso ou de António Jacinto. Foram todos eles grandes figuras do nacionalismo angolano [...] mas eram fracos poetas.»
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Uma simples entrevista de Jose Eduardo Agualusa desencadeou uma onda de indignação entre a nomenclatura cleptomaníaca de Luanda.
Parece que muita gente ficou perplexa com a reacção.
Uns acham graça à situação, outros ficaram preocupados, pois não se esqueceram dos massacres que essa mesma sociedade esclarecida pós-colonial cometeu em Angola em 27 de Maio de 1977. Com o conhecimento e cumplicidade de escritores como o Pepetela (galardoado com o Prémio Camões) e Luandino Vieira que também foi indigitado para tal.
Teve o bom senso de o recusar!
Esta “indignação” além de ridícula, atesta bem o grau de estupidez e ignorância, que grassa nas hostes “bem” pensantes de Luanda.
Parece que muita gente ficou perplexa com a reacção.
Uns acham graça à situação, outros ficaram preocupados, pois não se esqueceram dos massacres que essa mesma sociedade esclarecida pós-colonial cometeu em Angola em 27 de Maio de 1977. Com o conhecimento e cumplicidade de escritores como o Pepetela (galardoado com o Prémio Camões) e Luandino Vieira que também foi indigitado para tal.
Teve o bom senso de o recusar!
Esta “indignação” além de ridícula, atesta bem o grau de estupidez e ignorância, que grassa nas hostes “bem” pensantes de Luanda.
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Etiquetas: Angola, Literatura
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