A ética e a moral são uma arma política de arremesso. Não há novidade nesta constatação.
Ainda para mais quando olhamos para a esquerda, aí essa realidade é realçada automaticamente. Já faz parte da marca “esquerda”, “socialismo”, o que quiserem.
Disseram o que quiseram de W. Bush. As maiores cobardices e ordinarices sobre a figura do homem (era), é, o pão-nosso de cada dia.
Mas agora com o preto Obama o caso muda de figura. Somos chamados de racistas se lhe chamamos preto, se contamos alguma anedota sobre o futuro presidente dos E.U.A. somos olhados de lado. Já estão em marcha os comissários do politicamente correcto.Querem provas?
Um funcionário superior da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) viu ser-lhe levantado um processo disciplinar com intenção de despedimento depois de ter reenviado para colegas seus um e-mail como uma foto de Barack Obama e a inscrição "Não vote em branco". (in Público)
Um comentário de alguém que não é politicamente correcto. V.P.V.
Fica a "função inquisitorial" da EPUL. O processo levantado a Almeida Faria não passa de um processo ideológico por "crimes" contra a ortodoxia oficial e a preferência por Obama do PS e de Sócrates. No seu zelo, a acusação não percebe o carácter irónico do e-mail original nem a legitimidade democrática do comentário de Almeida Faria. O que a EPUL quis foi esmagar o herético. O funcionalismo é hoje vigiado por uma "polícia do pensamento" minuciosa, activa e protegida. Ninguém está seguro.
Com a devida vénia a Vasco P. Valente eu diria que o espírito pidesco está profundamente enraizado na nossa “querida” esquerda bem pensante mais do que julgamos pensar! Já se esqueceram do caso Charrua?.
Etiquetas: Política nacional, Reflexos de Pavlov
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