Na última segunda-feira, 12 de Julho, a Boeing apresentou o seu UAS (unmanned airborne system – sistema aéreo não tripulado) Phantom Eye, um protótipo movido a hidrogénio e capaz de se manter em voo por até quatro dias a uma altitude de 65.000 pés (aproximadamente 20.000 metros).
Segundo Darryl Davis, presidente da divisão Phantom Works da Boeing, o “Phantom Eye é o primeiro de seu tipo e pode abrir um mercado totalmente novo na recolha de dados e comunicações.”
Drew Mallow, director do programa Phantom Eye, complementa que “a propulsão a hidrogénio será a chave para o sucesso da aeronave. É muito eficiente e oferece grande economia de combustível, gerando como resíduo a água, por isso mesmo é um avião ‘verde’”. O Phantom Eye é propulsionado por dois motores de quatro cilindros e 2,3 litros de capacidade, produzindo 150 cavalos cada. Eles deverão proporcionar à aeronave, que tem envergadura de aproximadamente 45 metros, uma velocidade de cruzeiro ao redor de 150 nós (270 km /h). A carga bruta do Phanton Eye poderá chegar aproximadamente aos 240 quilos.
Os principais parceiros do programa são a Ford Motor Company (motores), a Aurora Flight Sciences (asa), a Mahle Powertrain (controle de propulsão), a Ball Aerospace (tanques de combustível), a Turbosolutions Engineering (turbocompressores), a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (Defense Advanced Research Projects Agency) e a NASA.
O uso de aviões de aviões não tripulados (UAV) na área militar é já uma realidade diária. Ver o Reaper no Afeganistão.
Este tipo de avião pode ser usado na vigilância e controle das fronteiras marítimas e nas ZEE (zonas económicas exclusivas), no combate à poluição assim como no tráfego marítimo, 24 horas por dia.
Etiquetas: Aviação, Aviões, Militar, Tecnologia
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