O
Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa,
Portugal, cerca de 25 quilómetros da capital, Lisboa.
Em
pedra lioz da região, ocupa 38.000 metros, com 1.200 divisões, 4.700 portas e
janelas e 156 escadas.
Mandado
edificar por D. João V em 1711, é o mais sumptuoso convento e monumento barroco
português. É o paradigma do reinado mais rico da história de Portugal, graças
ao ouro vindo do Brasil.
O
convento foi construído pelo Rei Dom João V o Magnânimo, 24.° Rei de Portugal,
para cumprir a promessa que havia feito caso tivesse um descendente para ocupar
o trono.
Insere-se
no denominado barroco joanino, numa articulação harmoniosa de três componentes
destintos: palácio real, convento e igreja. O projecto original de Johann
Friedrich Ludwing previa apenas espaço para 13 frades, passando mais tarde a
ter capacidade para 300 frades, a família real, o patriarcado e a corte. O
convento foi ocupado pelos Franciscanos que desenvolveram a farmácia e a
enfermaria, enquanto que outros ocupantes deste convento, os Dominicanos desenvolveram
uma extraordinária biblioteca ao longo do séc. XVIII, com cerca de 38000
volumes. Actualmente, a maioria do convento é ocupado por uma unidade militar,
no entanto ainda se podem ver as celas dos frades, a enfermaria, a farmácia e a
cozinha.
A
longa fachada é ladeada por dois grandes torreões quadrados. Ao centro, a
basílica, entre duas torres, é antecedida por grande escadaria. O interior da igreja, onde mais se sente a
influência clássica, é de uma nave, decorada com mármores de várias cores, com
alta abóbada de berço e cruzeiro com grande cúpula. A acentuar a sua
grandiosidade, salientamos a presença de estatuária monumental, de mestres
portugueses, franceses e italianos.
São
ainda de destacar, no mesmo conjunto monumental, o Palácio, o Museu, a
Biblioteca conventual e a Tapada.
Etiquetas: História, Monumentos, Património Nacional, Portugal
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