- Patriazinha iletrada, que sabes tu de mim?
- Que és o esticalarica que se vê.
- Público em geral, acaso o meu nome…
- Vai mas é vender banha de cobra!
- Lisboa, meu berço, tu que me conheces…
- Este é dos que fala sozinho na rua…
- Campdòrique, então, não dizes nada?
- Ai tão silvatávares que ele vem hoje!
- Rua do Jasmim, anda, diz que sim!
- É o do terceiro, nunca tem dinheiro…
- Ó Gaspar Simões, conte-lhes Você…
- Dos dois ou três nomes que o surrealismo…
- Ah, já agora sim, fazem-me justiça!
- Olha o caixadòculos todo satisfeito
a ler as notícias…
- Que és o esticalarica que se vê.
- Público em geral, acaso o meu nome…
- Vai mas é vender banha de cobra!
- Lisboa, meu berço, tu que me conheces…
- Este é dos que fala sozinho na rua…
- Campdòrique, então, não dizes nada?
- Ai tão silvatávares que ele vem hoje!
- Rua do Jasmim, anda, diz que sim!
- É o do terceiro, nunca tem dinheiro…
- Ó Gaspar Simões, conte-lhes Você…
- Dos dois ou três nomes que o surrealismo…
- Ah, já agora sim, fazem-me justiça!
- Olha o caixadòculos todo satisfeito
a ler as notícias…
Alexandre O´Neill,
Feira Cabisbaixa, 1965
Feira Cabisbaixa, 1965
Etiquetas: Alexandre O´Neill, Literatura, Poesia
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