Novo tratado europeu na forja.
Não passa de mais uma manobra do eixo franco-alemão.
Não passa de mais uma manobra do eixo franco-alemão.
Este plano não pode resultar!
Não faz sentido mais controlo ou disciplina aos Estados Membros limitando ainda mais a sua autonomia (o orçamento e a sua aprovação é o último reduto da soberania dos parlamentos nacionais) em nome duma união monetária incompleta, onde os países, em especial os periféricos, perdem quase todas as ferramentas de política monetária, e agora também orçamental, sem que exista um verdadeiro orçamento europeu e sem que o BCE assuma funções de autêntico banco central, como a Reserva Federal americana, por exemplo.
Não havendo solidariedade europeia traduzida, entre outros aspectos, num orçamento comum que permita transferências orçamentais dos países do centro para as periferias menos desenvolvidas – como acontece nos EUA ou na própria Alemanha; onde o BCE apenas serve para evitar a inflação mesmo à custa da depressão e do desemprego, então o plano franco-alemão não pode resultar. Não é possível.
Apesar deste momento tão difícil, Portugal, não deve aceitar falsas soluções.
O novo tratado que vai ser proposto na Cimeira Europeia tem que ser discutido e referendado pelos 27 países da União Europeia. É a única solução para resolver os problemas de falta de legitimidade existente na Europa de constituir um verdadeiro povo europeu, se tal isso for possível!
Mas uma coisa é certa não podemos aceitar ser dirigidos por esta liderança bicéfala onde a França é cada vez mais uma figura decorativa. A Alemanha prepara-se para germanizar a Europa.
É a tendência natural de uma potência regional. Mas só será assim se o resto da Europa o permitir.
Etiquetas: Democracia, Europa, Referendo, União Europeia
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