O barulho e
histerismo à volta da licenciatura “expresso” do senhor Relvas, (apesar de
imoral como todas as outras do mesmo género), não é mais do que uma cortina de
fumo para tentar fragilizar o governo e o ministro Miguel Relvas, que está prestes
a mexer em interesses há muito estabelecidos em áreas que são verdadeiros
buracos sem fundo para os nossos impostos.
Dois exemplos que
são emblemáticos:
A privatização da RTP,
a redução do número de autarquias e a fusão do número de juntas de freguesias.
A privatização da
RTP impõe-se há muito, hoje mais do que nunca.
Estamos a falar de 12 canais de televisão e 15 canais de rádio para prestar um
serviço público que pode ser contratado a privados.
No ano
em curso, (2012) o esforço financeiro público com a RTP totaliza "508 milhões de euros", incluindo cerca de 344,5 milhões com a liquidação da
dívida de médio e longo prazo, efectuada no primeiro trimestre do ano.
A campanha que o
semanário Expresso faz é disso prova.
Só que nesse
manifesto se esquecem de explicar para que serve 12 canais para o dito serviço
público.
Como a privatização
da RTP não serve os interesses do grupo Balsemão/Impresa, o semanário transformou-se num “opositor” ao
governo como por encanto.
Obviamente que aqui
a palavra opositor é para ser simpático. Deve-se dizer sim, que estão a fazer uma
campanha negra contra o governo.
Então há que criar
ou empolar notícias e prolongar casos seja de que maneira for para fragilizar o
já celebre ministro e respectivo governo.
Aqui o Expresso e a
Sic funcionam realmente bem nesta campanha.
É assim que estes
grupos influenciam a opinião pública, (sempre ávida de escândalos) e gerem os
seus interesses em detrimento de tudo o resto. Neste caso do contribuinte.
Outros assuntos
jornalísticos que não servem agora para o grupo, não são sequer referidos,
aliás são quase tabu.
Etiquetas: Campanhas, Corrupção, Engodo, Impostos