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quarta-feira, julho 13, 2011
Português resolve enigma sobre peixe cabeça-de-cobra

Português resolve enigma sobre peixe cabeça-de-cobra

Uma equipa de cientistas liderada por um português resolveu um enigma que dura há mais de 140 anos relacionado com a espécie de peixe cabeça-de-cobra, uma investigação publicada recentemente na revista internacional Plos One.

Esta espécie de peixe, originária da Índia tropical, mantinha-se desde 1865 como um problema por resolver entre a comunidade científica, que em parte questionava a sua validade enquanto espécie, devido à sua semelhança com outra do sudoeste asiático.
A equipa de 14 cientistas internacionais, liderada pelo geneticista português Agostinho Antunes, usou análises morfológicas e genéticas moleculares para resolver o problema da identidade do peixe cabeça-de-cobra ('Channa diplogramma'), espécie da família "channidae", que incluiu peixes de água doce muito usados na alimentação na Ásia tropical.
A investigação concluiu, assim, que o peixe cabeça-de-cobra é uma espécie diferente da outra existente do sudoeste asiático com quem tem semelhanças.
"É assim ressuscitado o peixe cabeça-de-cobra 'Channa diplogramma' como espécie distinta. O peixe cabeça-de-cobra constitui uma espécie de elevado interesse económico", refere o cientista Agostinho Antunes, num texto enviado à agência Lusa.
O investigador do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) da Universidade do Porto avisa ainda que esta espécie deveria ser alvo de medidas de conservação eficientes para evitar a sua extinção na natureza.
O peixe cabeça-de-cobra foi descrito por cientistas pela primeira vez há 146 anos. É uma espécie voraz, um verdadeiro predador, que come quase tudo que pode, desde peixes a anfíbios e mesmo pequenas aves.



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segunda-feira, setembro 20, 2010
Expedição do Valdivia

Grandes expedições científicas do passado.
Em 1898, o paquete Valdivia deixou o porto de Hamburgo para uma viagem científica de nove meses ao Atlântico, Índico e Mares do Sul, a missão foi liderada pelo professor da Universidade de Leipzig de Zoologia, Chun Carl.
A expedição científica focou-se na investigação zoológica e química, desses oceanos durante a viagem.
O Valdivia foi equipado com todos os instrumentos da altura disponíveis na arte biológica e química. Laboratórios, uma biblioteca de primeira classe científica e amplo espaço de armazenamento de espécimes marinhos colectados no mar.
Desta expedição o professor Chun escreveu um livro sobre os cefalópodes com ilustrações correspondentes, mapas, para uma obra em vários volumes chamado "Wissenschaftliche der deutschen Ergebnisse Tiefse eexpedition auf dem Dampfer Valdivia" (Do fundo do mar World: Descrição do alemão Deep Sea Expedição).

Em 1975, o Programa de Desenvolvimento Científico Israel Translations (em colaboração com o Smithsonian Institution) publicou a obra do Professor Chun, Cephalopoda em Inglês pela primeira vez.


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