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quinta-feira, junho 13, 2013
Fernando Pessoa, 125º aniversário do Poeta.


Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.

Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem sentimento nenhum.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.

Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso, fui o único poeta da Natureza.

Fernando Pessoa 

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segunda-feira, novembro 21, 2011
Casa Fernando Pessoa vai fechar ao Sábado


Este sábado já não vai ser possível visitar a Casa Fernando Pessoa. E o número de Dezembro da revista Pessoa também não será editado. Medidas são consequência dos cortes decididos por António Costa para a Câmara de Lisboa.
O encerramento da Casa Fernando Pessoa aos sábados é uma das consequências de um despacho do presidente António Costa, que proíbe o pagamento de horas extraordinárias nos serviços e equipamentos da Câmara de Lisboa.
«Temos uma equipa reduzida que pelo menos três vezes por semana trabalha fora das horas normais, sem receber nada por isso, nos eventos que realizamos», diz a directora da Casa Fernando Pessoa, Inês Pedrosa, explicando que esse esforço era compensado «pelo pagamento feito a quem vinha abrir a casa aos sábados».
Obs:
A Câmara Municipal de Lisboa não tem verba para manter os seus equipamentos culturais, mas tem dinheiro para dar ás fundações dos amigos do partido, como por exemplo á Fundação Mário Soares. È só um exemplo, claro não falando na Casa dos Bicos e do José Saramago e sua viúva. 
Enfim um grande Bico de Obra a gestão destes camaradas!

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quarta-feira, agosto 12, 2009
Fernando Pessoa: O Guardador de Papéis



Fernando Pessoa: O Guardador de Papéis
Autor: Jerónimo Pizarro (Org.)
Editora: Texto Editores
N.º de páginas: 380
ISBN: 978-972-47-3973-1
Ano de publicação: 2009


Mais uma sugestão de leitura
Este volume recolhe os textos de oito comunicações proferidas no
ciclo de conferências O Guardador de Papéis, no âmbito das celebrações dos 120 anos do nascimento de Fernando Pessoa (1888-2008) que tiveram lugar na Casa Fernando Pessoa em 13 de Junho de 2008.
Fernando Pessoa é fundamentalmente conhecido pela sua poesia.
A prosa, a intervenção politica, o seu pensamento sobre matérias como a religião, a filosofia, como escritor de livros policiais, já nem tanto.
Estas oito comunicações reunidas neste livro, revelam um outro Fernando Pessoa, quiçá muito polémico.
Nesta obra dado agora á estampa pode inteirar-se mais sobre estes tópicos com autores abaixo referenciados e especialistas nestas matérias.

Manuela Nogueira
A influência de Henrique Rosa em Fernando Pessoa (o diabo azul?)
Steffen Dix
Pessoa e Crowley na Boca do Inferno.
Rita Patrício
Pessoa e Shakespeare.
Ana Maria Freitas
Pessoa escritor de policiais.
Carla Gago
A biblioteca de Friedrich Nietzsche. Paralelos com a biblioteca de Fernando Pessoa.
José Barreto
Pessoa e Fátima. A prosa política e religiosa.
Patrício Ferrari
A biblioteca de Fernando Pessoa na génese dos heterónimos.
Ana Maria Freitas
Pessoa escritor de policiais.
Jerónimo Pizarro
«Associações secretas»
Prefácio / Organizador dos textos



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