Cientistas reconstruíram o rosto de uma menina grega de 11 anos que morreu no ano 430 antes de Cristo, há quase 2,5 mil anos.
O esqueleto da menina, baptizada pelos cientistas de Myrtis, foi encontrado em uma antiga vala comum em Atenas durante as obras para a construção do metro em 1995. Na vala ainda estavam 150 homens, mulheres e crianças.
Usando uma tecnologia 3D, geralmente usada para múmias egípcias, os cientistas conseguiram reconstruir a face de Myrtis a partir de seu crânio.
O professor e ortodontista da Universidade de Atenas, Manolis Papagrigorakis, afirma que eles conseguiram o crânio intacto da menina, com a mandíbula, dentes e até os dentes de leite, o que ajudou na reconstrução. O professor acrescenta que eles conseguiram chegar a 95% de aproximação com a realidade.
Os cientistas retiraram amostras de X dos dentes de outros crânios encontrados na vala em Atenas e concluíram que eles morreram de febre tifóide, uma doença que matou muitos naquele período da história da Grécia.
O rosto de Myrtis vai ficar exposto em Atenas. E a Organização das Nações Unidas (ONU) a transformou em uma representante das Metas do Milénio da organização, para aumentar a consciencialização para saúde infantil.
Etiquetas: Arqueologia, Ciência, Civilizações, Grécia, História
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