O Lisboeta Observador
Um olhar sobre a cidade de Lisboa e o mundo...
ALTE KAMERADEN
É a marcha militar
mais tocada em todo o mundo.
Seu Autor – Karl
Teike –, nasceu em STETTIN na Pomerânia. (Karl Albert Hermann Teike, 1864 -1922)
É uma marcha
militar composta na antiga Prússia, em 1889, cujo título traduzido significa
Velhos Camaradas.
Tradicionalmente é
tocada em juramentos de bandeira de muitos países e também é comum ouvi-la em universidades
europeias, norte americanas e em algumas sul americanas, no fim dos cursos.
Também é
interpretada em várias academias militares, entre elas a de West Point, nos
EUA.
O interessante
neste videoclipe, como explica em alemão André Rieu no final do vídeo, é que
convidou para participarem desta apresentação todos os instrumentistas de sopro
da cidade, estimando que se apresentariam cerca de 50 e como ele mesmo
declarou:
Mas apareceram 500.
Incrível
André Rieu se
emocionou... e não era para menos!
Etiquetas: André Rieu, Música
Tempo de exames no
secundário, os meus netos pedem-me ajuda para estudar português. Divertimo-nos
imenso, confesso. E eu acabei por escrever a redacção que eles gostariam de
escrever. As palavras são minhas, mas as ideias são todas deles.
11-06-2012
Redacção – Declaração de Amor à Língua
Portuguesa
Vou chumbar a
Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta
que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora?
Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por
exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa”
era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O
Quim está na retrete” : “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual
como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na
retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas
passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete
colada ao rabo.
No ano passado
havia complementos circunstanciais de tempo, modo, lugar etc., conforme se
precisava. Mas agora desapareceram e só há o desgraçado de um “complemento
oblíquo”. Julgávamos que era o simplex a funcionar: Pronto, é tudo “complemento
oblíquo”, já está. Simples, não é? Mas qual, não há simplex nenhum, o que há é
um complicómetro a complicar tudo de uma ponta a outra: há por exemplo verbos
transitivos directos e indirectos, ou directos e indirectos ao mesmo tempo, há
verbos de estado e verbos de evento, e os verbos de evento podem ser
instantâneos ou prolongados, almoçar por exemplo é um verbo de evento
prolongado (um bom almoço deve ter aperitivos, vários pratos e muitas
sobremesas). E há verbos epistémicos, perceptivos, psicológicos e outros, há o tema
e o rema, e deve haver coerência e relevância do tema com o rema; há o
determinante e o modificador, o determinante possessivo pode ocorrer no
modificador apositivo e as locuções coordenativas podem ocorrer em locuções
contínuas correlativas. Estão a ver? E isto é só o princípio. Se eu disser:
Algumas árvores secaram, ”algumas” é um quantificativo existencial, e a
progressão temática de um texto pode ocorrer pela conversão do rema em tema do
enunciado seguinte e assim sucessivamente.
No ano passado se
disséssemos “O Zé não foi ao Porto”, era uma frase declarativa negativa. Agora
a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade
negativa.
No ano passado, se
disséssemos “A rapariga entrou em casa. Abriu a janela”, o sujeito de “abriu a
janela” era ela, subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que
continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço?
A professora também
anda aflita. Pelo vistos no ano passado ensinou coisas erradas, mas não foi
culpa dela se agora mudaram tudo, embora a autora da gramática deste ano seja a
mesma que fez a gramática do ano passado. Mas quem faz as gramáticas pode dizer
ou desdizer o que quiser, quem chumba nos exames somos nós. É uma chatice.
Ainda só estou no sétimo ano, sou bom aluno em tudo excepto em português, que
odeio, vou ser cientista e astronauta, e tenho de gramar até ao 12º estas
coisas que me recuso a aprender, porque as acho demasiado parvas. Por exemplo,
o que acham de adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor
anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo
linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade
epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto,
intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e
microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais? Pois vou
ter de decorar um dicionário inteirinho de palavrões assim. Palavrões por
palavrões, eu sei dos bons, dos que ajudam a cuspir a raiva. Mas estes
palavrões só são para esquecer. Dão um trabalhão e depois não servem para nada,
é sempre a mesma tralha, para não dizer outra palavra (a começar por t, com 6
letras e a acabar em “ampa”, isso mesmo, claro.)
Mas eu estou farto.
Farto até de dar erros, porque me põem na frente frases cheias deles, excepto
uma, para eu escolher a que está certa. Mesmo sem querer, às vezes memorizo com
os olhos o que está errado, por exemplo: haviam duas flores no jardim. Ou: a
gente vamos à rua. Puseram-me erros desses na frente tantas vezes que já quase
me parecem certos. Deve ser por isso que os ministros também os dizem na
televisão. E também já não suporto respostas de cruzinhas, parece o totoloto.
Embora às vezes até se acerte ao calhas. Livros não se lê nenhum, só nos dão
notícias de jornais e reportagens, ou pedaços de novelas. Estou careca de saber
o que é o lead, parem de nos chatear. Nascemos curiosos e inteligentes, mas
conseguem pôr-nos a detestar ler, detestar livros, detestar tudo. As redacções
também são sempre sobre temas chatos, com um certo formato e um número certo de
palavras. Só agora é que estou a escrever o que me apetece, porque já sei que
de qualquer maneira vou ter zero.
E pronto, que se
lixe, acabei a redacção - agora parece que se escreve redação. O meu pai diz
que é um disparate, e que o Brasil não tem culpa nenhuma, não nos quer impor a
sua norma nem tem sentimentos de superioridade em relação a nós, só porque é
grande e nós somos pequenos. A culpa é toda nossa, diz o meu pai, somos muito
burros e julgamos que se escrevermos ação e redação nos tornamos logo do
tamanho do Brasil, como se nos puséssemos em cima de sapatos altos. Mas, como
os sapatos não são nossos nem nos servem, andamos por aí aos trambolhões, a entortar
os pés e a manquejar. E é bem feita, para não sermos burros.
E agora é mesmo o
fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: Ó João,
onde está a tua gramática? Respondo: Está nula e subentendida na retrete,
setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito.
João Abelhudo, 8º
ano, turma C (c de c…r…o, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática).
Teolinda Gersão,
Junho, 2012
Etiquetas: Acordo Ortográfico, Portugal, Teolinda Gersão
Sian Richards
apresenta esta série de imagens, sons e sabores da Ásia.
Macau oferece até
uma intrigante mistura de culturas chinesa e portuguesa e tradições, que se
reflecte na sua cozinha – uma curiosa mistura de indiano, malaio.
Só vendo e
provando…
Yosemite NationalPark, Califórnia
High Sierra, and the Eastern Sierra são alguns dos lugares mais bonitos do mundo.
High Sierra, and the Eastern Sierra são alguns dos lugares mais bonitos do mundo.
Etiquetas: Música
Por Tiago Mesquita
“ O plutocrata não deixa
nada, pois seu horizonte confunde-se com os gostos canalhas”
Não fiquei admirado
com esta notícia do Expresso.
Até achei piada. Já
desconfiava.
O grau de parolice e
saloiice das exigências demonstrada é típico dos novos “burgueses” saídos desses
grupos de escumalha que se constituíram em partidos.
É realmente assim:
Uns pobres idiotas sem qualquer tipo de dignidade e respeito até pelos patetas que
os elegem.
Mas o que mais acho
graça (ou desprezo) e desperta a minha atenção é para um grupo de uns
indivíduos, que quem os ouve falar, parece que são os donos da moral e de todas
as virtudes humanas. Uns evangelistas (modernaços) na verdadeira acepção da
palavra.
Este tipo de gente,
que se tratam entre si de "camaradas"
que falam em nome do POVO, que andavam
até tão indignados com a iniciativa do Pingo Doce, – a forma mais acabada da
exploração capitalista, – não se indignam com estas mordomias pagas pelo
contribuinte português?
Claro que não.
Pudera!
É realmente de
desconfiar sempre de quem anda com o POVO
permanentemente na boca.
Sempre muito
preocupados com o Povo!
Sempre muito
indignados e sempre a vociferar contra o capitalismo.
…esses malandros
exploradores.
Pelo socialismo
sempre. Pois claro!
Desde que seja o
tal POVO a pagar as suas mordomias,
senão como era?
Já alguém viu PCP ou o Bloco de Esquerda denunciar as mordomias da Assembleia da
República? Estas e outras.
Claro que não, nem
vão ver.
Eles andam muito
atarefados em salvar o POVO! A
esclarecer o Povo!
Perceberam?
Etiquetas: Corrupção, Democracia, Partidos, Portugal
O que resta da piscina do Areeiro.
Esta actual
administração da Câmara Municipal de Lisboa e sua vereação são uma
vergonha.
Mas o que se
esperava afinal desta gentinha! Ainda carregamos tantas ilusões…
Gente deste calibre,
que está mais preocupada em expor hortaliças, porcos e vacas na praça mais
nobre da cidade de Lisboa do que numa verdadeira reabilitação da cidade!
Gasta dinheiro em
ciclovias que não vão a lado nenhum e onde ninguém anda.
Onde o negócio da
substituição dos eco-pontos deve ser muito rentável, pois já é um negócio
cíclico, e contudo o lixo continua a conspurcar a cidade.Basta haver um pouco
de vento.
Mas do que
realmente estávamos á espera!
Ainda temos força
para nos indignarmos?
Imagens do blogue Lisboa S.O.S.
Veja aqui o link deste excelente trabalho do Lisboa S.O.S.
Etiquetas: Câmara Municipal Lisboa, Lisboa, Portugal
Etiquetas: E.U.A., Hawaii, lhas, Meio Ambiente, Viagens