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quinta-feira, maio 27, 2021
Angola - 27 de Maio de 1977

Presidente de Angola

João Lourenço 

Alegra-se-me o coração por o actual Presidente angolano, Sr. João Lourenço, vir a público, pedir desculpa pelas execuções sumárias de 27 de Maio de 1977.É um bom sinal. Mas há ainda um longo caminho a percorrer.

Como já disse há um ano, precisamente, as famílias das vítimas têm o direito de fazer o seu luto. Uma das atitudes mais sérias e cordatas, seria revelar onde estão os corpos sepultados e os devolver às respectivas famílias, para que a paz interior de cada uma delas possa descansar. Obviamente, de todos, independemente da sua cor ou credo politico.

Peço humildemente sómente isto.

Por Angola sempre, e não só!... Por todos os que nasceram em Angola e que a amam.

Pela PAZ.  

 

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quarta-feira, maio 27, 2020
Purga em Angola – 27 de Maio de 1977




Mais um aniversário sobre a trágica purga do MPLA comandado e inspirado por Agostinho Neto.
Foi há 43 anos! Já era tempo do governo de Angola reconciliar as pessoas e criar uma comissão em prole da verdade.

Nos últimos anos tem sido publicadas várias obras sobre esta catástrofe, mas já é tempo, de exigirmos deste governo de João Lourenço, que tantas esperanças empatamos, em ver, e assistir à construção de uma Angola democrática.

As famílias das vítimas têm o direito de fazer o seu luto. Uma das atitudes mais sérias seria revelar onde estão os corpos sepultados.

Por uma Angola livre e democrática.

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terça-feira, maio 27, 2014
27 de Maio de 1977


A 27 de Maio de 1977, uma manifestação contra o MPLA levou ao massacre de milhares, senão dezenas de milhares, de pessoas. Hoje, praticamente não se fala desta tragédia em Angola; no estrangeiro, ninguém sabe sequer da sua existência. A jornalista Lara Pawson investigou os acontecimentos, e considerou-os em tudo equivalentes «aos massacres ordenados por Robert Mugabe, [...] e aos assassínios em massa da ditadura de Pinochet».
Entre Londres, Luanda e Lisboa, Pawson conseguiu o que até aqui nunca fora possível: passados 40 anos, vítimas e testemunhas –ainda hoje sob a tensão do medo –, e até mesmo alguns dos carrascos, decidiram falar sobre o massacre.

"Comecei a perceber que a purga de 1977 instalou uma cultura do medo, que por sua vez moldou toda uma geração. Perguntei a mim mesma como era possível que um acontecimento tão aterrador se mantivesse tão pouco conhecido fora de Angola?"

Lara Pawson, no jornal "The Guardian", sobre o 27 de Maio de 1977. "Em Nome do Povo - O Massacre Que Angola Silenciou" chega este mês às livrarias. 



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terça-feira, dezembro 10, 2013
Os responsáveis pelo genocídio do 27 de Maio de 1977 em Angola

Fundação lança “Matadores do 27 de Maio” em Dezembro 

(Clique acima)

Paris – Com o apoio de uma organização filantrópica portuguesa, a Fundação 27 de Maio prevê lançar no próximo dia 10 de Dezembro  do corrente, nas cidades de Luanda (Angola), Lisboa (Portugal) e Paris (França), a sua mais recente obra intitulada “Matadores do 27 de Maio”, soube este portal noticioso junto de uma fonte daquela organização não-governamental. 

De acordo com a nossa fonte, a referida obra esta ser traduzida, neste preciso momento, em cinco línguas nomeadamente, português, francês, inglês, espanhol e alemão, será comercializa a preço de 1000 kwanzas, em Luanda, e 7 euros nos países europeus. “Reservaremos alguns exemplares para ofertar em algumas figuras ligadas a nossa praça e aos estudantes com pouco rendimento”, avançou.
Como é sobejamente sabido que no início deste ano, os responsáveis da Fundação 27 de Maio, os generais Silva Mateus e José Fragoso, chegaram de anunciar repetidamente, através dos programas radiofónicos “Zwela”, da Rádio Despertar, e “Angola Fala Só” da Voz de América, o lançamento da obra em questão.
“Tal como prometemos no início deste ano através da imprensa angolana e não só, a Fundação 27 de Maio vai dar a conhecer aos angolanos e a comunidade internacional, através deste livro, os rostos e nomes de algumas pessoas que tiveram, voluntariamente, ligada a este genocídio que provocou à morte a mais de 80 mil angolanos em todo território nacional”, relembrou a fonte.
O livro “Matadores do 27 de Maio”, segundo a fonte que vimos a citar, começou a ser preparado desde os finais de 2011, em Luanda. “Pelo género da obra, esta ser um desafio muito grande para Fundação uma vez que algumas pessoas citadas são figuras ligadas ao actual regime (do MPLA) e ocupam grandes cargos públicos”, frisou.
Este portal soube ainda que a referida obra (que traz um total de 45 figuras na capa e contracapa, como ilustram as imagens) terá uma tiragem inicial de 100 mil exemplares (50 mil em português e 10 mil noutras línguas), igualmente trará o timbre de uma famosa editora portuguesa (cujo nome omitimos propositadamente a pedido da fonte). 
De recordar que no último dia 27 de Maio do corrente, o Bureau Político do MPLA tornou público uma declaração, alegando o aproveitamento político do ocorrido a 27 de Maio de 1977 por parte de cidadãos que, não tendo estado directamente envolvidos nas acções à volta desses acontecimentos e das suas consequências, distorcem a verdadeira razão dos factos.
“Factos esses que o MPLA continua a omitir, pois os dois primeiros livros da Fundação 27 de Maio, e outros que já foram publicadas, retratam a mesma história. Se o BP do MPLA achar que é calunia então o desafiamos publicamente a dar a sua versão”, rematou.


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quarta-feira, maio 29, 2013
Falta saber a verdade sobre o 27 de Maio de 1977 em Angola


Falta saber a verdade sobre o 27 de Maio de 1977 em Angola

A seguir ao 27 de Maio de 1977, milhares de angolanos foram torturados e assassinados, sem julgamento. Hoje, muitas das vítimas ou familiares continuam sem conhecer toda a verdade sobre os crimes cometidos na altura.
Há 36 anos, houve manifestações em Luanda a favor de Nito Alves, então ministro da Administração Interna e membro do Comité Central do MPLA, Movimento Popular de Libertação de Angola, o partido no poder. As manifestações foram reprimidas por militares angolanos e cubanos.
A seguir, Nito Alves e os seus apoiantes foram perseguidos. Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola – também do MPLA –, classificou o grupo como "fracionistas" e as manifestações como uma tentativa de golpe de Estado. Dezenas de milhares de angolanos foram torturados pela polícia política angolana. Não se sabe, quantos foram assassinados sem julgamento. Hoje, os angolanos ainda não conhecem tudo sobre o que se passou a seguir ao 27 de Maio de 1977. Alguns familiares das vítimas refugiaram-se no silêncio, na esperança de um dia fazerem o luto dos seus entes queridos.

Deixo aqui alguns depoimentos através deste programa:
            
RÁDIO
Programa Português para África da DW

O programa em português da DW dirige-se aos países africanos de língua portuguesa - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe - mas também tem ouvintes na América do Sul, Europa e Ásia.

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segunda-feira, maio 27, 2013
Um massacre do MPLA, em 27 de Maio de 1977


Este crime não pode ser esquecido.
Homenagem aos que neste dia tombaram pelas balas assassinas e cobardes do MPLA.
**0**
Rádio Cultura Angolana

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domingo, maio 27, 2012
Angola - 27 de Maio de 1977



Para quando a constituição de uma Comissão da Verdade para o genocídio de 27 de Maio de 1977 em Angola?
O povo de Angola e seus familiares assim como as vítimas portuguesas desse Holocausto têm o direito à verdade e à sua paz pessoal. 
Já é tempo da verdade vir definitivamente à luz do dia. 

Leia e interrogue-se -            Associação 27 de Maio 


Actualização em 29-05-2012 - Os assassinos triunfaram em Angola? 
                                             de Carlos Pacheco - Historiador angolano   
Actualização em 29-05-2012 - Hoje 27 de Maio.Hoje, outros 27 de Maio
Actualização em 30-05-2012 - 27M e vão 35 anos




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sexta-feira, setembro 30, 2011
"Um doloroso canto de uma mulher torturada"


A partir de hoje disponível nas livrarias.
Não é um livro documento sobre a purga de 27 de Maio 1977.
É um romance baseado numa mulher, comandante do batalhão feminino do MPLA, presa, torturada, assassinada , na sequência  destes terríveis acontecimentos de Maio de 1977 em Angola.

Mas se quiserem aprofundar o tema, investigar ,documentar e estudar, o que realmente aconteceu nessa data sugiro que comecem por entrevistar o Pepetela  (Prémio Camões de 1997),  pois foi um dos inquisidores da comissão das lágrimas.

Em memória de:

Assis,
Ademar Valles,
Elisiario dos Passos Vieira Lopes,
Fernando Tonet,
Paulo Cadavez,
Rui Coelho,
Sita Valles,
Nito Alves,
Gilberto Saraiva de Carvalho,
Paixão Franco,
Joaquim de Figueiredo,
Vaz da Conceição,
...
De quantos mais? 
Não sei dizer! 


Perguntem-lhe!
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Ouça aqui na TSF

Novo livro de Lobo Antunes chega às livrarias esta sexta-feira

Hoje às 00:14
"Comissão das Lágrimas", o novo livro de António Lobo Antunes, é posto à venda esta sexta-feira e parte, segundo a editora, do doloroso canto de uma mulher torturada na sequência do golpe que ficou para a história como o "27 de Maio de 1977".

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sexta-feira, maio 27, 2011
Holocausto 27 de Maio de 1977


Não esqueceremos nunca  as vítimas inocentes desta barbárie.




Seat of the Court - The Peace Palace - The Hague










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