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sexta-feira, maio 27, 2022
Angola - 27 de Maio de 1977

                                    Mais um aniversário triste. Mas nunca esquecido.

                                    Pela nossa dignidade, e pelo povo de Angola.    

             
 

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quinta-feira, maio 27, 2021
Angola - 27 de Maio de 1977

Presidente de Angola

João Lourenço 

Alegra-se-me o coração por o actual Presidente angolano, Sr. João Lourenço, vir a público, pedir desculpa pelas execuções sumárias de 27 de Maio de 1977.É um bom sinal. Mas há ainda um longo caminho a percorrer.

Como já disse há um ano, precisamente, as famílias das vítimas têm o direito de fazer o seu luto. Uma das atitudes mais sérias e cordatas, seria revelar onde estão os corpos sepultados e os devolver às respectivas famílias, para que a paz interior de cada uma delas possa descansar. Obviamente, de todos, independemente da sua cor ou credo politico.

Peço humildemente sómente isto.

Por Angola sempre, e não só!... Por todos os que nasceram em Angola e que a amam.

Pela PAZ.  

 

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quarta-feira, maio 27, 2020
Purga em Angola – 27 de Maio de 1977




Mais um aniversário sobre a trágica purga do MPLA comandado e inspirado por Agostinho Neto.
Foi há 43 anos! Já era tempo do governo de Angola reconciliar as pessoas e criar uma comissão em prole da verdade.

Nos últimos anos tem sido publicadas várias obras sobre esta catástrofe, mas já é tempo, de exigirmos deste governo de João Lourenço, que tantas esperanças empatamos, em ver, e assistir à construção de uma Angola democrática.

As famílias das vítimas têm o direito de fazer o seu luto. Uma das atitudes mais sérias seria revelar onde estão os corpos sepultados.

Por uma Angola livre e democrática.

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terça-feira, maio 27, 2014
27 de Maio de 1977


A 27 de Maio de 1977, uma manifestação contra o MPLA levou ao massacre de milhares, senão dezenas de milhares, de pessoas. Hoje, praticamente não se fala desta tragédia em Angola; no estrangeiro, ninguém sabe sequer da sua existência. A jornalista Lara Pawson investigou os acontecimentos, e considerou-os em tudo equivalentes «aos massacres ordenados por Robert Mugabe, [...] e aos assassínios em massa da ditadura de Pinochet».
Entre Londres, Luanda e Lisboa, Pawson conseguiu o que até aqui nunca fora possível: passados 40 anos, vítimas e testemunhas –ainda hoje sob a tensão do medo –, e até mesmo alguns dos carrascos, decidiram falar sobre o massacre.

"Comecei a perceber que a purga de 1977 instalou uma cultura do medo, que por sua vez moldou toda uma geração. Perguntei a mim mesma como era possível que um acontecimento tão aterrador se mantivesse tão pouco conhecido fora de Angola?"

Lara Pawson, no jornal "The Guardian", sobre o 27 de Maio de 1977. "Em Nome do Povo - O Massacre Que Angola Silenciou" chega este mês às livrarias. 



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quarta-feira, março 19, 2014
Ford GT40 de Emílio Marta na Restinga do Lobito - 1970

Circuito da Restinga- GT40-Emílio Marta (Toni - 1970)
Vencedor do VIII Circuito da Restinga do Lobito - 1970


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terça-feira, dezembro 10, 2013
Os responsáveis pelo genocídio do 27 de Maio de 1977 em Angola

Fundação lança “Matadores do 27 de Maio” em Dezembro 

(Clique acima)

Paris – Com o apoio de uma organização filantrópica portuguesa, a Fundação 27 de Maio prevê lançar no próximo dia 10 de Dezembro  do corrente, nas cidades de Luanda (Angola), Lisboa (Portugal) e Paris (França), a sua mais recente obra intitulada “Matadores do 27 de Maio”, soube este portal noticioso junto de uma fonte daquela organização não-governamental. 

De acordo com a nossa fonte, a referida obra esta ser traduzida, neste preciso momento, em cinco línguas nomeadamente, português, francês, inglês, espanhol e alemão, será comercializa a preço de 1000 kwanzas, em Luanda, e 7 euros nos países europeus. “Reservaremos alguns exemplares para ofertar em algumas figuras ligadas a nossa praça e aos estudantes com pouco rendimento”, avançou.
Como é sobejamente sabido que no início deste ano, os responsáveis da Fundação 27 de Maio, os generais Silva Mateus e José Fragoso, chegaram de anunciar repetidamente, através dos programas radiofónicos “Zwela”, da Rádio Despertar, e “Angola Fala Só” da Voz de América, o lançamento da obra em questão.
“Tal como prometemos no início deste ano através da imprensa angolana e não só, a Fundação 27 de Maio vai dar a conhecer aos angolanos e a comunidade internacional, através deste livro, os rostos e nomes de algumas pessoas que tiveram, voluntariamente, ligada a este genocídio que provocou à morte a mais de 80 mil angolanos em todo território nacional”, relembrou a fonte.
O livro “Matadores do 27 de Maio”, segundo a fonte que vimos a citar, começou a ser preparado desde os finais de 2011, em Luanda. “Pelo género da obra, esta ser um desafio muito grande para Fundação uma vez que algumas pessoas citadas são figuras ligadas ao actual regime (do MPLA) e ocupam grandes cargos públicos”, frisou.
Este portal soube ainda que a referida obra (que traz um total de 45 figuras na capa e contracapa, como ilustram as imagens) terá uma tiragem inicial de 100 mil exemplares (50 mil em português e 10 mil noutras línguas), igualmente trará o timbre de uma famosa editora portuguesa (cujo nome omitimos propositadamente a pedido da fonte). 
De recordar que no último dia 27 de Maio do corrente, o Bureau Político do MPLA tornou público uma declaração, alegando o aproveitamento político do ocorrido a 27 de Maio de 1977 por parte de cidadãos que, não tendo estado directamente envolvidos nas acções à volta desses acontecimentos e das suas consequências, distorcem a verdadeira razão dos factos.
“Factos esses que o MPLA continua a omitir, pois os dois primeiros livros da Fundação 27 de Maio, e outros que já foram publicadas, retratam a mesma história. Se o BP do MPLA achar que é calunia então o desafiamos publicamente a dar a sua versão”, rematou.


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segunda-feira, junho 03, 2013
Segredos da Descolonização de Angola - De Alexandra Marques


Publicado em 21/05/2013
Segredos da descolonização de Angola: entrevista a Alexandra Marques no TVI24 Informação de sábado, 18 de Maio às 22h, por Henrique Garcia

Um livro a considerar. A história faz-se. A verdade está aparecer nua e crua. 

Sinopse do livro.
Que segredos poderão ser revelados sobre a descolonização de Angola? O que terá sido discutido na ilha do Sal (em Setembro de 1974) entre Spínola e Mobutu sobre as condições de transferência do Poder para a FNLA? Que facilidades concedeu o almirante Rosa Coutinho aos Movimentos de Libertação ainda antes do Acordo do Alvor? Porque insiste Almeida Santos que as reuniões de Argel (em Novembro de 1974) entre Melo Antunes e Agostinho Neto resultaram no guião da Penina? Porque quiseram os negociadores nacionais manter secreto o protocolo-anexo ao Acordo que nunca foi divulgado? E que posição assumiram em relação aos bens imóveis dos portugueses residentes no território? Qual o papel de Mário Soares enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros? Qual a razão do conflito entre a Coordenadora do Programa do MFA para Angola e o Alto Comissário Silva Cardoso?
  

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quarta-feira, maio 29, 2013
Falta saber a verdade sobre o 27 de Maio de 1977 em Angola


Falta saber a verdade sobre o 27 de Maio de 1977 em Angola

A seguir ao 27 de Maio de 1977, milhares de angolanos foram torturados e assassinados, sem julgamento. Hoje, muitas das vítimas ou familiares continuam sem conhecer toda a verdade sobre os crimes cometidos na altura.
Há 36 anos, houve manifestações em Luanda a favor de Nito Alves, então ministro da Administração Interna e membro do Comité Central do MPLA, Movimento Popular de Libertação de Angola, o partido no poder. As manifestações foram reprimidas por militares angolanos e cubanos.
A seguir, Nito Alves e os seus apoiantes foram perseguidos. Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola – também do MPLA –, classificou o grupo como "fracionistas" e as manifestações como uma tentativa de golpe de Estado. Dezenas de milhares de angolanos foram torturados pela polícia política angolana. Não se sabe, quantos foram assassinados sem julgamento. Hoje, os angolanos ainda não conhecem tudo sobre o que se passou a seguir ao 27 de Maio de 1977. Alguns familiares das vítimas refugiaram-se no silêncio, na esperança de um dia fazerem o luto dos seus entes queridos.

Deixo aqui alguns depoimentos através deste programa:
            
RÁDIO
Programa Português para África da DW

O programa em português da DW dirige-se aos países africanos de língua portuguesa - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe - mas também tem ouvintes na América do Sul, Europa e Ásia.

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segunda-feira, maio 27, 2013
Um massacre do MPLA, em 27 de Maio de 1977


Este crime não pode ser esquecido.
Homenagem aos que neste dia tombaram pelas balas assassinas e cobardes do MPLA.
**0**
Rádio Cultura Angolana

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sábado, abril 27, 2013
Angola é um país "governado por criminosos"


Ex-embaixador diz que Angola é um país "governado por criminosos"
23-04-2013 19:51

Tendo por base um relatório duas ONGs, Adriano Parreira afirmou que "as vítimas" são os angolanos, que continuam a ser empobrecidos pelo seu próprio Governo.

O antigo embaixador de Angola junto da ONU, em Genebra, Adriano Parreira, considera que o país é "governado por criminosos" e as vítimas da corrupção são os angolanos.

"Angola é governada por criminosos", disse esta terça-feira, em Bruxelas, num debate promovido pela eurodeputada portuguesa Ana Gomes (PS), nas instalações do Parlamento Europeu, sobre o relatório "Deception in High Places", que denuncia um alegado negócio de corrupção entre Angola e a Rússia. 

"As vítimas são os angolanos, que continuam a ser empobrecidos pelo seu próprio Governo", salientou o ex-embaixador, que interveio no debate, referindo-se às indicações do relatório das organizações não-governamentais “Corruption Watch” e a Associação Mãos Livres. 

Segundo o relatório, altos responsáveis de Luanda - incluindo o Presidente – podem ter estado envolvidos num contrato de restruturação de dívida à Rússia, nos anos 1990, que terá lesado Angola em mais de 700 milhões de dólares. 


"É chocante a facilidade dos negócios sujos, de como são feitos aos olhos de todos", salientou, reiterando que foi já apresentada uma queixa junto da Procuradoria-Geral da República em Luanda, da qual é um dos autores. 

De acordo com o relatório, em causa está um acordo para reestruturar a dívida de Angola à Rússia que data dos anos 1990 e que terá beneficiado várias figuras do regime e intermediários. 

Distribuição de dinheiro
"Como partes centrais do contrato estiveram Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak", dois empresários envolvidos no escândalo Angolagate, sobre venda ilícita de armamento francês a Angola nos anos 1990, um caso julgado em 2009 em França, refere um comunicado da organização anti-corrupção com sede no Reino Unido e da Associação Mãos Livres, defensora de direitos humanos, composta por advogados e com sede em Luanda. 

Angola entregou à Rússia notas promissórias no valor de 1,5 mil milhões de dólares, que tencionava pagar ao longo de 15 anos, mas a Rússia envolveu no negócio a intermediária Abalone Investments (constituída pelos empresários Gaydamak e Falcone) que viria a comprar essas notas à Rússia a metade do preço, com pagamento durante sete anos. 

Luanda, no entanto, pagou à Abalone os 1,5 mil milhões de dólares para liquidar as "notas promissórias", pagamentos que eram provenientes da petrolífera estatal angolana, Sonangol, e envolveram o banco suíço UBS. 

Segundo o relatório divulgado pelas ONG, o negócio terá beneficiado o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, em 36 milhões de dólares, enquanto cerca de 38 milhões de dólares foram distribuídos por quatro outros altos funcionários públicos angolanos. 

Nas recomendações do relatório, as ONG instam a União Europeia a garantir que a directiva (lei europeia) sobre branqueamento de capitais preveja fortes controlos sobre o registo de proprietários de empresas.

Fonte: RR
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=105086

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segunda-feira, março 25, 2013
Calçada portuguesa no mundo.


Pormenor de um passeio na cidade do Lobito em Angola.

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domingo, maio 27, 2012
Angola - 27 de Maio de 1977



Para quando a constituição de uma Comissão da Verdade para o genocídio de 27 de Maio de 1977 em Angola?
O povo de Angola e seus familiares assim como as vítimas portuguesas desse Holocausto têm o direito à verdade e à sua paz pessoal. 
Já é tempo da verdade vir definitivamente à luz do dia. 

Leia e interrogue-se -            Associação 27 de Maio 


Actualização em 29-05-2012 - Os assassinos triunfaram em Angola? 
                                             de Carlos Pacheco - Historiador angolano   
Actualização em 29-05-2012 - Hoje 27 de Maio.Hoje, outros 27 de Maio
Actualização em 30-05-2012 - 27M e vão 35 anos




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quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Para Paulo Franchetti, o acordo ortográfico é um aleijão


TP. O que acha do acordo ortográfico? Acha mesmo que, como dizem os editores portugueses (e muitos intelectuais), o acordo foi uma gigantesca maquinação brasileira para permitir que os livros brasileiros entrem livremente no mercado português e no africano, acabando com a indústria portuguesa do livro?


PF. O acordo ortográfico é um aleijão. Linguisticamente malfeito, politicamente mal pensado, socialmente mal justificado e finalmente mal implementado. Foi conduzido, aqui no Brasil, de modo palaciano: a universidade não foi consultada, nem teve participação nos debates (se é que houve debates além dos que talvez ocorram durante o chá da tarde na Academia Brasileira de Letras), e o governo apressadamente o impôs como lei, fazendo com que um acordo para unificar a ortografia vigorasse apenas aqui, antes de vigorar em Portugal. O resultado foi uma norma cheia de buracos e defeitos, de eficácia duvidosa. Não sei a quem o acordo interessa de fato. A ortografia brasileira não será igual à portuguesa. Nem mesmo, agora, a ortografia em cada um dos países será unificada, pois a possibilidade de grafias duplas permite inclusive a construção de híbridos. E se os livros brasileiros não entram em Portugal (e vice-versa) não é por conta da ortografia, mas de barreiras burocráticas e problemas de câmbio que tornam os livros ainda mais caros do que já são no país de origem. E duvido que a ortografia seja uma barreira comercial maior do que a sintaxe e o ai-meu-deus da colocação pronominal. Mas o acordo interessa, é claro, a gente poderosa. Ou não teria sido implementado contra tudo e todos. No Brasil, creio que sobretudo interessa às grandes editoras que publicam dicionários e livros de referência, bem como didáticos. Se cada casa brasileira que tem um exemplar do Houaiss, por exemplo, adquirir um novo, dada a obsolescência do que possui, não há dúvida que haverá benefícios comerciais para a editora e para a Fundação Houaiss – Antonio Houaiss, como se sabe, foi um dos idealizadores e o maior negociador do acordo. O mesmo vale para os autores de gramáticas e livros didáticos – entre os quais se encontram também outros entusiastas da nova ortografia. E não é de espantar que tenham sido justamente esses – e não os linguistas e filólogos vinculados à universidade – os que elaboraram o texto e os termos do acordo. Nem vale a pena referir mais uma vez o custo social de tal negócio: treinamento de docentes, obsolescência súbita de material didático adquirido pelas famílias, adequação de programas de computador, cursos necessários para aprender as abstrusas regras do hífen e outras miuçalhas. De meu ponto de vista, o acordo só interessa a uns poucos e nada à nação brasileira, como um todo. Já Portugal deu uma prova inequívoca de fraqueza ao se submeter ao interesse localista brasileiro, apesar da oposição muito forte de notáveis intelectuais, que, muito mais do que aqui, argumentaram com brilho contra o texto e os objetivos (ou falta de objetivos legítimos) do acordo.
oooOooo

Editorial 
08 de Fevereiro, 2012

 Os ministros da CPLP estiveram reunidos em Lisboa, na nova sede da organização, e em cima da mesa esteve de novo a questão do Acordo Ortográfico que Angola e Moçambique ainda não ratificaram. Peritos dos Estados membros vão continuar a discussão do tema na próxima reunião de Luanda. A Língua Portuguesa é património de todos os povos que a falam e neste ponto estamos todos de acordo. É pertença de angolanos, portugueses, macaenses, goeses ou brasileiros. E nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante.
Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige. Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais respeitáveis que sejam, ou às “leis do mercado”. Os afectos não são transaccionáveis. E a língua que veicula esses afectos, muito menos. Provavelmente foi por ter esta consciência que Fernando Pessoa confessou que a sua pátria era a Língua Portuguesa.
...

Os falantes da Língua Portuguesa que sabem menos, têm de ser ajudados a saber mais. E quando souberem o suficiente vão escrever correctamente em português. Falar é outra coisa. O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é “contaminada” pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica. Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras.
_________
Obs:
Os sublinhados são meus
A ortografia dos textos acima transcritos são originais.
Para uma leitura total é favor de clicar nos títulos dos artigos. 

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segunda-feira, outubro 10, 2011
Novidades - Livros sobre Angola

Tinta da China edições

Sinopse da obra: Na província angolana da Lunda­‑Norte, onde se concentram as principais áreas de exploração aluvial diamantífera, grande parte dos habitantes vive em regime de quase escravatura. São impedidos de manter actividades de auto­‑subsistência, roubados, torturados, assassinados. As forças armadas e as empresas privadas de segurança protagonizam os crimes com total impunidade. As autoridades e o governo ignoram esses crimes.
Jornalista de investigação, Rafael Marques é um dos principais responsáveis por denunciar e divulgar os esquemas de corrupção que envolvem as mais altas esferas do poder em Angola, bem como as empresas e entidades estrangeiras que com ele negoceiam.«Diamantes de Sangue» é uma investigação sobre personalidades, instituições e empresas envolvidas no negócio dos diamantes e inclui o testemunho de centenas de vítimas.



Dulce Maria Cardoso
1.ª edição: Outubro de 2011
n.º de páginas: 272
tipo de capa: Capa Dura
formato: 14x19,5 cm
isbn: 978­9896710989

Sinopse da obra: “1975 Luanda. A descolonização instiga ódios e guerras. Os brancos debandam e em poucos meses chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas.
O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos não têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles. 1975. Lisboa.
Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia.
A adolescência torna­-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança. África sempre presente mas cada vez mais longe.”
Edições Tinta da China.

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quinta-feira, setembro 08, 2011
BE questiona UE sobre intervenção policial em Angola


BE questiona UE sobre intervenção policial em Angola

Os eurodeputados do Bloco de Esquerda questionam a chefe da diplomacia europeia sobre a intervenção da polícia na manifestação de sábado passado em Luanda. Para hoje está marcado o julgamento sumário de 21 dos jovens detidos. A organização Human Rights Watch denuncia que outros 30 manifestantes, também detidos, estão incomunicáveis. Miguel Portas refere-se a pelo menos 10 jovens cujo paradeiro é desconhecido. Motivo para o Bloco pedir informações sobre o que está a fazer a diplomacia europeia, perante este caso.

2011-09-06 13:42:00
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Angola: Famílias exigem saber paradeiro dos presos na manifestação de sábado e montam vigias junto a esquadras.

Ontem Lisboa, 06 set (Lusa) -- As famílias de 24 detidos pela polícia angolana nas manifestações de sábado contra o Presidente José Eduardo dos Santos exigem saber a localização dos presos, disse hoje o irmão de um dos manifestantes."Existem pelo menos 24 pessoas levadas pela polícia e que as famílias não sabem deles, e a polícia não diz onde estão", e quando "é dada alguma informação é contraditória", disse hoje à agência Lusa Joel Júnior, irmão do detido Dionísio "Carbono" Casimiro, em contacto telefónico a partir de Luanda.As famílias "querem saber onde estão presos, e as autoridades não dizem nada", disse, defendendo que "têm esse direito e é o mínimo que a polícia deve fazer".




Desaparecido e presos na manifestação contra o regime.

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sábado, maio 28, 2011
Luanda há 37 anos.

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sexta-feira, maio 27, 2011
Holocausto 27 de Maio de 1977


Não esqueceremos nunca  as vítimas inocentes desta barbárie.




Seat of the Court - The Peace Palace - The Hague










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quarta-feira, março 02, 2011
MPLA nervoso!

Apelo segue modelo das revoltas no Norte de África
MPLA nervoso com protesto contra o regime angolano convocado pela Internet

02.03.2011 - 11:48 Por João Manuel Rocha

O que começou por ser visto como algo pouco sério tornou-se nos últimos dias motivo de apreensão para o regime angolano. Um apelo anónimo a uma manifestação anti-governamental, em Luanda, no próximo dia 7, provocou reacções de nervosismo na esfera do poder e as informações de ontem davam conta da convocatória para este sábado de uma concentração de apoio ao partido do Governo, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola).

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sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Líbia está a recrutar mercenários.


Oficiais angolanos, supostamente a pedido oficial do presidente Líbia, Muammar Kadhafi, e, por isso, não enquadráveis na designação de mercenários, estão em Tripoli para tentar manter o regime.

Embora também tenham seguido para a Líbia militares de infantaria, o contingente angolano deverá ter apenas uma missão de coordenação e comando das operações que serão levadas a cabo pelos milhares de mercenários oriundos de váris países africanos, mas não só. 
Assim, ao lado de mercenários ucranianos, também pilotos angolanos estão a servir o que resta da Força Aérea da Líbia que, nas últimas horas, tem assistido à deserção de muitos dos seus militares. 
Entre outros, os Mirage F1 líbios estão a atacar as zonas hostis da rebelião, tendo ao comando sobretudo estrangeiros para quem o povo não passa de mais um alvo, posição que não foi aceite pelos pilotos líbios. 
Apesar de os pilotos angolanos serem especialistas em aviões de combate de outro tipo, caso dos MIG-23, MIG-21 e o Sukkoi 27, parece que não têm dificuldade em pilotar outras aeronaves. Além disso, há sempre a possibilidade de fazer deslocar para a Líbia alguns dos aparelhos angolanos 
Fontes angolanas admitem que os militares que já estão na Líbia, bem como outros que vão a caminho, estavam baseados desde há semanas em países vizinhos de Angola, numa estratégia preparada em conjunto por Luanda e Tripoli. 
As forças leais a Muammar Kadhafi, com predominância para os mercenários, parecem ter assegurado o controle de Tripoli, esperando-se agora uma forte ofensiva, sobretudo sustentada na força aérea, contra alguns dos bastiões do interior que tinham sido conquistados pela oposição. 
No leste da Líbia, onde o poder passou para as mãos da oposição, os revoltosos garantem que se não fosse o apoio dos mercenários, “sobretudo africanos”, Tripoli já estaria em seu poder. 
Apesar de as forças que se opõe a Kadhafi controlarem toda a zona costeira oriental do país, região onde se concentra a maior parte da riqueza petrolífera, observadores internacionais temem que ao passar a Força Aéra para as mãos dos mercenários, Kadhafi esta a equacionar uma política de terra queimada que passará pelo bombardeamento das estruturas petrolíferas. 
Apesar de ter conscientemente um exército fraco, facto que evitaria um golpe militar, Kadhafi depositava confiança na sua Força Aérea, entendendo-a não só como fiel mas também eficaz no contexto do país. 
Perante as deserções, algumas com os próprios aviões, Kadhafi accionou o seu plano B que passa pela compra de um forte contingente paramilitar e pelo recrutamento de mercenário, todos pagos a peso de ouro.
in: Alto Hama

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sexta-feira, janeiro 21, 2011
Lobito - Angola

  

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