O ensino público em Portugal hoje é uma fraude.
Fraude esta que continua a ser alimentada pelo actual governo e por este ministério da educação.
A escola pública pós-25 de Abril é uma sucessão de equívocos e também o espelho do fracasso das teorias de esquerda aplicadas à educação.
Muito sucintamente um dos equívocos maiores foi logo após o 25 de Abril terem abolido a distinção entre escolas técnicas e liceus.
Outra grande medida “revolucionária” foi terem abolido a classificação de 0 a 20, passando a dita para 0 a 5.
Esta ideia “iluminada” faz com que os estudantes com conhecimentos tão parcos e fracos quando não mesmo muito díspares caírem na faixa dos 3. Esta zona dos três valores desta escala é uma zona cinzenta que serve para enganar tudo e todos.
Outra das grandes medidas “democráticas” foi a invenção da participação dos pais na gestão da escola.
Só quem não passou por esta enormidade é que não avalia honestamente o problema. Noventa por cento (90%) dos pais que aparecem nessas reuniões são analfabetos ou semi-analfabetos. A única preocupação que os ditos pais têm é que os filhos tenham a “nota”, – como não interessa. Se não têm a “nota” a culpa é do professor e da escola. Deles não é. O resto é conversa.
Outra grande medida foi a “pedagogia” desculpabilizante aplicada aos meninos. Têm sempre razão mesmo os correcios que existem em grande numero nas escolas.
Uma escola pública não é um reformatório. È um local de trabalho e aprendizagem.
È um local de formação.
Alunos com disfunções sociais devem ir para escolas próprias, assistidos por técnicos especializados.
Para avaliarmos bem a hipocrisia dos defensores do actual ensino público criado à imagem deles verificamos que a esmagadora maioria dos seus filhos andam em colégios privados.
É um paradoxo não é?
Colégios estes que estão obviamente fora das experiências caóticas e inconsequentes do ensino preconizadas por estes “técnicos” que na realidade não passam de parasitas do actual sistema.
Sobre o ensino público há muito a dizer – mas por este caminho não vamos a lado nenhum, caminhamos sim é para uma grande divisão de classes como nunca houve em Portugal desde o início da república.
Há os do ensino público (o povo a plebe) e os do ensino privado (as elites) filhos dos grandes pensadores e reformadores da nossa sociedade destes últimos trinta anos.
O país precisa dos dois sistemas de ensino. Público e privado.
Sou pelo reforço do ensino público, sou pelo rigor das matérias escolares, sou pela disciplina dentro das escolas. Sou pela dignificação dos professores. Sou pela concorrência dos dois sistemas de ensino.
P.S.
Obviamente as declarações de Francisco Louçã sobre o ensino privado (últimas) nem merecem qualquer reflexão só do nojo que exalam.
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