Adenda: Não é por falta de estudos sobre a matéria e de opiniões, o alerta já foi dado há muito.
Vale a pena reler:
- O ‘Eduquês’ em Discurso Directo Uma crítica da pedagogia romântica e construtivista - Nuno Crato
- Entre a vergonha e a catástrofe
Um desabafo de uma jovem docente utópica: in Público
30.10.2008 - 09h53 - Cristina, Viseu
Eu sou Docente, por opção e amor ao ensino. Trabalhei os primeiros 5 anos da minha vida em empresa, a ganhar muito mais e troquei tudo pela utopia de "ensinar". Ora, 4 anos mais tarde, tenho medo. Sou uma jovem de 30 anos. Vivi até aos meus 14 anos em França, numa boa escola, onde me ensinaram rigor e disciplina. Cheguei cá para fazer o 9º ano, deram-me equivalências directas e não tive de recuar nenhum ano. Falava obviamnete mal português quando cheguei e nesse final do ano lectivo: tive o prémio de melhor aluna da escola, até a português!!!!Durante os anos em que vivi em França, estive na escola pública dos 2 aos 14 anos. Tinha testes todas as semanas, trabalhos de casa todos os dias, que a minha mãe com muito custo, me ajudava a fazer até tarde. Desde a 1ª classe, via os meus amigos reprovarem porque não tinham um nível satisfatório a mais do que uma disciplina, ou pelo menos a Matemática OU Francês. Cheguei a Portugal e fiquei paralizada perante tal facilitismo: quase ninguém chumbava, ninguém estudava, ninguém exigia!12 anos depois, sou Docente e choro por ver que o Governo não me deixa preparar os homens de amanhã!Portugal, Portugal, de que é que tu estás a espera???
Etiquetas: Educação, Política nacional