Top O Lisboeta Observador: maio 2014
sexta-feira, maio 30, 2014
grupo Portucel Soporcel no Wall Street Journal

Publicado em 19 de Maio no site do Wall Street Journal

gPS is the overall winner of Business of the Year Award 2013 and is one of Portugal's leading players on the international stage in the paper manufacturing sector. Investment in good forest husbandry has given gPS an advantage over its competitors. 


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quinta-feira, maio 29, 2014
Biografia de Jorge Coelho que ninguém comenta...

                                             Fernando Esteves

“Parece que Macau é um poço de segredos”
MAIO 19, 2014
Ao escrever a biografia de Jorge Coelho, Fernando Esteves revisitou Macau do final dos anos 1980. E percebeu que, quase 25 anos depois, o escândalo do fax e a teia de poder de Mário Soares ainda deixam mais perguntas que respostas.
“Jorge Coelho, o Todo-Poderoso”, de Fernando Esteves, não é um livro sobre Macau. É a biografia não autorizada de Jorge Coelho, para a qual o socialista deu o testemunho sob o compromisso de não a ler previamente ou interferir na sua construção. Mas a passagem do político português pelo território – entre 1988 e 1991 – torna obrigatório o regresso a um dos episódios que recolocou Macau nas páginas dos jornais portugueses: o escândalo do fax (1990) que levou à demissão do então Governador, Carlos Melancia, e que aqui quebra um silêncio de décadas.
Neste livro que estará à venda em Macau na Livraria Portuguesa, o editor de política da revista portuguesa Sábado, mostra ainda como Jorge Coelho, que ganhou a fama de “bombeiro” em Macau, se tornou num dos mais poderosos políticos portugueses.
-  Apesar de ser uma biografia parece ter tido o cuidado de retratar o estilo de vida de Macau no final dos anos 1980. Porquê?
Fernando Esteves – Essa é uma preocupação em todo o livro. Decidi partir do princípio que as pessoas não conheciam a realidade macaense, assim como não conheciam em detalhe a história do PS. Mas com Macau tive uma preocupação acrescida, pois realmente as pessoas não conhecem. Antes [de escrever o livro] falei com muitas pessoas, com amigos meus, pessoas cultas e informadas e a única coisa que elas sabiam sobre Macau era a história do fax. E sabiam-na mal. Não sabiam como é que o fax tinha ido parar ao [semanário]  “O Independente”, não sabiam o que estava em causa, que tinha havido um problema com uma empresa alemã, etc. 
- E qual foi a participação de Jorge Coelho nesse episódio?
F. E. – Foi razoavelmente residual. Ele é o homem que avisa Carlos Melancia através de um telefonema que a história está na capa d’ “O Independente”. O segundo telefonema é de Stanley Ho…
- O que é sintomático…
F. E. – O que é sintomático. Ele oferece-se para o ajudar dizendo-lhe que pode falar com o Governo chinês. Mas nessa altura Carlos Melancia achava que tinha a proteção de Mário Soares [então Presidente da República]: foi ele que o nomeou para o cargo, era amigo e [ele, Melancia] conseguia financiamentos para o Partido Socialista através destas empreitadas.
- Como assim?
F. E. – Não havia um favorecimento directo, digamos assim. Neste caso a Weidlepan pagou 50 mil contos [hoje mais de 6 milhões de patacas] para ser admitida num concurso contra outras empresas que também tinham pago para entrar. Esse dinheiro – embora isso não esteja provado – destinar-se-ia a financiar a campanha eleitoral de reeleição de Mário Soares [em 1991]. Mário Soares não é inocente nesta história. Não é por acaso que Carlos Melancia o acusa de traição. É que na sequência do episódio ele vai a Belém [a sede da Presidência da República portuguesa] absolutamente convencido de que sairia de lá com um reforço de confiança por parte de Soares. E o que ele lhe diz foi: “Agora só estou a pensar na minha reeleição e você é um elemento tóxico. Portanto ou se demite ou eu demito-o. E era mais digno se fosse você a demitir-se”. E Carlos Melancia acaba por se demitir.
- Carlos Melancia, que deu o seu testemunho para o livro, falou pela primeira vez sobre este caso.
F. E – Há três revelações politicamente relevantes neste capítulo. O Carlos Melancia ter aceitado falar – nunca tinha falado sobre o assunto – e acusar Mário Soares de traição. O papel de Soares em todo este episódio tem sido continuamente alvo de limpeza em termos comunicacionais. Só há uma pessoa em Portugal que investigou este caso a sério, que foi Joaquim Vieira e pagou o preço por tê-lo feito [foi afastado do semanário Expresso]. Afrontar o Mário Soares em Portugal é crime. Mário Soares tem muito boa imprensa, muito poder e os jornalistas nunca tiveram coragem de o afrontar.  A terceira revelação é o facto de o Carlos Melancia dizer que o dinheiro – os 50 mil contos – foram devolvidos à Weidlepan pelo Rui Mateus [um dos fundadores do Partido Socialista].
- O Joaquim Vieira [também autor da biografia de Mário Soares] disse que ao investigar os episódios passados em Macau sentiu que eram ainda obscuros. Neste livro também sentiu essa relutância?
F. E. – Sim. Parece que Macau é um poço de segredos. As pessoas sabem todas muito mais do que querem dizer. Ou melhor, do que podem contar. O Jorge Coelho disse-me: “Sei tudo o que se passou [do escândalo do fax], mas não lhe vou contar”. Outras pessoas que sabem a história também não quiseram contar. E pergunto-me…
- Quem estão a proteger?
F. E. – Sim, quem estão a proteger. De quem têm medo. Por norma quando passa muito tempo as verdades históricas começam a vir ao de cima. No entanto, o que temos são ainda suposições. Não posso dizer com toda a propriedade – assim como Joaquim Vieira não o faz – que os 50 mil contos foram para Mário Soares e para a reeleição. Existem fortíssimos indícios de que isso tenha acontecido, mas também pode não ter sido. Não há ninguém que tenha a coragem de o dizer. Nem o Carlos Melancia que falou pela primeira vez sobre o caso. O que é muito sintomático sobre a forma como as pessoas se relacionam com o seu passado no território.
- Nas entrelinhas do que diz parece perceber-se que a pessoa que querem proteger é Mário Soares.
F. E. – É Mário Soares, acho que sim. Mário Soares é o ‘paterfamilias’ do PS. A partir do meio do primeiro mandato o único interesse dele é a reeleição. Ponto. Ele é uma pessoa que vinha de famílias abastadas. Não é pessoa que procure dinheiro. Mas precisava de dinheiro para se reeleger. E há outro pormenor entretanto – ele foi convencido pelas pessoas que o rodeavam que com a privatização da comunicação social [em Portugal] precisava de um grupo de media para o ajudar na reeleição. De ter boa imprensa. E acabou por patrocinar de forma discreta a criação de um grupo de media [Emaudio]. Procurou investidores como Rupert Murdoch [da News Corporation] e Robert Maxwell [do Mirror Group]. E depois aparece o investimento na TDM também… [a possibilidade de entrada de capital no canal de televisão].
- Que acaba por cair…
F. E. – Porque o Maxwell achou que havia coisas que não eram transparentes e decidiu sair. Percebeu que era um projecto político destinado a financiar uma campanha eleitoral.
- Refere as circunstâncias em que Jorge Coelho foi essencial em Portugal. Por exemplo, na escolha de José Sócrates como candidato do PS antes das eleições de 2005. Em Macau é possível saber o que poderia ter sido diferente se não fosse Jorge Coelho?
F. E. – Acho que a passagem dele pelo Governo de Macau não é decisiva. Apesar de tudo foi uma figura secundária. Teve numa pasta importante [secretário-adjunto para a Educação e Administração Pública], mas não essencial e esteve pouco tempo. Não acho que tenha deixado uma marca indelével no território como deixou em Portugal. Cimentou uma aura de competência e combatividade, importante para ganhar espaço no PS. Veio para cá como militante anónimo e voltou como membro do Governo [ministro-adjunto de António Guterres].
- Foi mais Macau que fez por ele do que o contrário?
F. E. – Sim. Macau ajudou mais Jorge Coelho, do que ele Macau.
- Como Jorge Coelho recorda Macau?
F. E. – Há aqui um vínculo inexplicável. Todas as pessoas que entrevistei sobre Macau sentem uma nostalgia enorme sobre o tempo que passaram aqui ou acompanham essa nostalgia com um desejo fortíssimo de voltar. Jorge Coelho não deseja voltar até porque a vida dele mudou muito, mas fala com um carinho brutal e saudade enorme. Acho que o território deve ter algum segredo porque marca de forma brutal as pessoas. Aliás, um dos capítulos fala sobre a subida do António Guterres ao poder em 1995 e quando se forma o que na altura se designou “Grupo de Macau”. Um conjunto de pessoas que passou pela administração de Macau e que depois “contaminou” todo o primeiro governo de Guterres.
- Foram quatro ministros…
F. E. – Foram quatro ministros, mas também secretários de Estado, chefes de gabinete, assessores… Toda a administração estava carregada de pessoas que vieram de Macau. Há ali laços de solidariedade… Nem sequer digo no sentido depreciativo. Não estou a dizer que seja um lobbyorganizado. O que acontece é que se criaram laços de solidariedade tão fortes que as pessoas quando precisavam de escolher entre duas figuras para um lugar escolhiam a que esteve no território pois havia aqui uma espécie de irmandade.
- Entrevistou as pessoas de Macau, mas nunca veio cá?
F. E. – Nunca. Aliás, tem sido muito curioso estar cá [o jornalista veio acompanhar Cavaco Silva]. Ontem passei à frente do antigo Palácio do Governador. Abro o capítulo sobre Macau com um episódio épico da passagem do Jorge Coelho por aqui, que cimentou a alcunha dele de “bombeiro”. É uma manifestação de 2500 polícias à frente do Palácio sob uma chuva tremenda. Eles manifestavam-se pelo facto de os outros funcionários públicos terem sido aumentados e eles não. O Governo entrou em pânico e ninguém teve coragem de encarar a multidão. Aquilo estava muito complicado. Os polícias ameaçavam invadir o Palácio. Entretanto as autoridades chinesas já tinham uma força de intervenção pronta a entrar no território e é Jorge Coelho que salva a situação. Ele estava a passar pelo Palácio a caminho de casa e eles falam-lhe da possibilidade de os chineses irem lá limpar aquilo [um representante dos chineses no território disse que estavam 5000 militares na fronteira à espera de avançar]. E ele diz: “No momento em que deixarmos que os chineses venham aqui, a nossa presença deixa de fazer sentido. Estamos a admitir que não somos capazes de administrar o território. Vamos ter de ser nós a resolver”. Então vai para a frente do Palácio, sobe a um carro com um megafone [e tradutor ao lado] e começa aos berros naquele estilo bélico dele e quando acabou de falar vê que a multidão dispersou.
- Tal como Jorge Coelho outras jovens promessas do PS como António Vitorino e Maria de Belém passaram por Macau. Macau é como um propulsor? Teve o efeito de fazer com que alguém que chegava como anónimo saísse como membro do Governo?
F. E. – Com algumas pessoas teve. Era uma maneira de relançar a sua carreira política. Era uma questão de aventura, por outro lado ganhavam mais dinheiro e prestígio que não teriam em Portugal.
- Há o caso de Rosado Correia, ex-ministro português, que foi interceptado no aeroporto com uma mala de dinheiro de Macau que ia levar para o PS. Um dos interesses de enviar tantas pessoas para o território era o de angariar financiamento para o partido?
F. E. – Não posso dizer de forma taxativa. Mas se quiser a minha opinião, acho que sim. Mas é uma opinião que não está alicerçada em factos. Acho que o PS sabia que passava aqui muito dinheiro. [Quem vinha para cá] estava muito longe de Portugal e eles nomeavam comissários políticos que lhes pudessem fazer chegar o dinheiro.

P. S. A. 
Fonte: Ponto Final   


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terça-feira, maio 27, 2014
27 de Maio de 1977


A 27 de Maio de 1977, uma manifestação contra o MPLA levou ao massacre de milhares, senão dezenas de milhares, de pessoas. Hoje, praticamente não se fala desta tragédia em Angola; no estrangeiro, ninguém sabe sequer da sua existência. A jornalista Lara Pawson investigou os acontecimentos, e considerou-os em tudo equivalentes «aos massacres ordenados por Robert Mugabe, [...] e aos assassínios em massa da ditadura de Pinochet».
Entre Londres, Luanda e Lisboa, Pawson conseguiu o que até aqui nunca fora possível: passados 40 anos, vítimas e testemunhas –ainda hoje sob a tensão do medo –, e até mesmo alguns dos carrascos, decidiram falar sobre o massacre.

"Comecei a perceber que a purga de 1977 instalou uma cultura do medo, que por sua vez moldou toda uma geração. Perguntei a mim mesma como era possível que um acontecimento tão aterrador se mantivesse tão pouco conhecido fora de Angola?"

Lara Pawson, no jornal "The Guardian", sobre o 27 de Maio de 1977. "Em Nome do Povo - O Massacre Que Angola Silenciou" chega este mês às livrarias. 



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quarta-feira, maio 21, 2014
Eleições Europeias comparado com o Festival da Eurovisão.

 

A farsa
Por Luís Menezes Leitão
publicado em 20 Maio 2014 - 05:00

Margaret Thatcher dizia que Jacques Delors era apenas o chefe dos funcionários não eleitos da CEE. No entanto, tinha peso político na Europa. Já Durão Barroso nunca teve peso político nenhum, tendo--se limitado a acatar obedientemente os ditames de Berlim. Perante o apagamento a que conduziu o cargo de presidente da Comissão Europeia, ocorre agora uma farsa, pretendendo fingir que o seu sucessor será eleito nestas eleições europeias. A verdade, no entanto, é que as eleições são para o Parlamento Europeu e o presidente da Comissão é escolhido pelo Conselho, tendo o Parlamento apenas o poder de confirmar ou rejeitar essa escolha. Angela Merkel já avisou que não abdicará de exercer no Conselho essa competência. Os eleitores podem assim votar num presidente e ver escolhido outro qualquer, guardando para recordação as selfies que os candidatos tiraram em Portugal. 
Tudo isto revela o profundo desprezo que os órgãos da União têm pelos eleitores. Há dias um obscuro funcionário da Comissão apareceu a dizer que com o fim do resgate o país recupera a sua soberania, mas que será apenas “a soberania suficiente para tomar as decisões certas”. Se tal não acontecer, “os mercados rapidamente tomarão a soberania de volta”, podendo ocorrer um segundo resgate. Portugal vive assim num regime de “soberania emprestada”. Comparar isto com 1640 é um insulto à Restauração, na sequência da abolição do feriado. Debaixo desta farsa, o que verdadeiramente existe é uma tragédia nacional. 
Professor da Faculdade de Direito de Lisboa 
Escreve à terça-feira

Fonte: Jornal i 


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Merkel já decidiu a próxima Comissão Europeia, antes das eleições   
Por Sérgio Soares
publicado em 21 Maio 2014 - 05:00

Eleições europeias parecem mero pró-forma na estratégia da chanceler alemã para Bruxelas
A chanceler alemã concedeu uma entrevista ao diário “Leipziger Volkszeitung” em que dá como adquirido que a “grande coligação” de governo em Berlim apresentará uma “proposta consensual” entre o seu partido e os sociais-democratas para a formação da nova Comissão Europeia. Ou seja, o assunto será decidido pelos dois partidos alemães.
A afirmação da chanceler sobre a composição da próxima Comissão Europeia é proclamada com plena convicção, mesmo antes de se conhecerem os resultados das eleições europeias nos restantes 27 estados-membros da União.
“A formação da grande coligação de governo alemã”, sublinha, “foi precedida de amplas negociações que conduziram a um pacto de governo entre conservadores e sociais-democratas... e “lograremos também pôr-nos de acordo sobre a composição da nova Comissão Europeia”.
O acordo, a que se espera chegar com relativa facilidade com os sociais-democratas, afecta, segundo a própria, não apenas questões “pessoais”, mas também as nomeações dos novos comissários e o conteúdo das principais tarefas a assumir pela nova Comissão.
Esta declaração causou a indignação entre os candidatos a substitutos de Durão Barroso à testa da Comissão Europeia.
“Há uma reunião de líderes europeus no dia 27 de Maio, mas a decisão não será tomada na terça ou quarta-feira após as eleições”, avisou há duas semanas num encontro com o presidente francês, François Hollande.
Merkel tem agora mais poder na Alemanha e na Europa que qualquer chanceler antes dela.  Com o resto da Europa quase toda mergulhada em crise, a Alemanha tornou-se definitivamente a potência indiscutível do velho continente.

O seu objectivo para a Europa é agora o controlo comum dos orçamentos nacionais, das dívidas públicas nos 28 estados-membros e um plano único para acelerar reformas sociais e de competitividade. Os seus planos visam alcançar a estabilidade do euro a longo prazo e a partilha da mesma disciplina orçamental por toda a União.

Fonte: Jornal i   

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Lendo outros blogues:

festival da canseira

por Alexandre Borges, em 20.05.14
As Eleições Europeias são como o Festival da Eurovisão: no início, era uma excitação; depois, começámos a suspeitar que havia “interesses”; finalmente, perdemos o interesse.
Deu no que deu. Num caso, acabámos representados pela Suzy; no outro, a ver vamos – talvez por Marinho Pinto.
E de quem é a culpa?, pergunta o amigo leitor. Será dos ingratos dos belgas, a quem demos dez pontos e que nem um nos devolveram em sinal de gratidão? Será do povo, que preferiu ir à praia ou ficar a ver a novela? A doutrina diverge. Pessoalmente, suspeito dos compositores. A Suzy foi dizer que queria ser minha; os candidatos às Europeias, que querem que eu seja deles. E não passa disto.
Uns e outros pagam a factura de tratar o povo por estúpido. Só chateia que, ao contrário da Suzy, 21 candidatos tenham lugar garantido na final, cantem o que cantarem.
Até lá, dirão coisas brilhantes. Que um conselho de ministros pode influenciar o resultado das eleições. Que uma reunião do BCE pode pôr os Portugueses a votar nos partidos do Governo. Que pena que o povo não aprecie tamanho génio. É que o povo suspeita que, digam eles o que disserem, no fim quem ganha, tal como na Eurovisão, é uma senhora lá do centro da Europa. Com pêlo na venta.

Fonte: 31 da Armada

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QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014

Democracia europeia

Por Eduardo Louro

Andaram a convencer-nos que estas eleições europeias serviriam também para, pela primeira vez, escolher o presidente da Comissão Europeia. O Senhor Schultz e o Senhor Juncker têm até andado por aí – nem sempre muito felizes, o primeiro numas selfies pouco bem sucedidas, e o segundo em alardes de ignorância – também eles convencidos que eram os candidatos. Ou então – quem sabe? - actores de mais um enorme embuste, nada a que esta Europa não nos tenha habituado…
Pois é. A Senhora Merkel veio hoje dizer que o governo europeu, a Comissão Europeia, não tem que ter nada a ver com eleições. E que até já o escolheu, no que tem o apoio do SPD, o seu parceiro de coligação e …  partido do Sr Schultz. E que o presidente será uma presidenta: Christine Lagarde!
Aposta de diplomatas europeus, dizem... É esta a democracia na Europa. E a Senhora Merkel já nem se preocupa em esconder o que quer que seja: tomou o poder e exerce-o, sem restrições nem limites. Foi aqui que chegamos, foi a isto que Durão Barroso conduziu a Europa.

Nada que preocupe os nossos candidatos, que preferem andar entretidos em jogos florais de supostas ofensas e pedidos de desculpa. Não merecem a abstenção de 70%. Merecem 100% de desprezo!

Fonte: Quinta emenda


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Estimativas em (22-05-2014)


Sondagens da ronda final da campanha. A do CESOP da Universidade Católica, para o Diário de Notícias, RTP, Jornal de Notícias e Antena Um, apresenta os seguintes resultados:
PS — 34%. AP [PSD+CDS] — 30%. CDU [PCP+PV] —  12%. BE —  5%. MPT [Marinho Pinto] —  3%. LIVRE [Rui Tavares]  —  2%.

Por seu turno, a sondagem da Pitagórica para o jornal i apresenta os seguintes resultados:
PS — 36,6%. AP [PSD+CDS] — 29,1%. CDU [PCP+PV] — 9,4%. MPT [Marinho Pinto] —  5,6%. BE  —  5,5%.

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Eurolegislativas

Por Henrique Monteiro




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Resultados globais em 25-05-2014
Fonte: CM
Público 26 de Maio de 2014
                  

Para Seguro, não há dúvidas: "O Governo chegou ao fim"
Tó Zé, palpita-me que é ao contrário!
Tu é que deves estar perto do fim... 



Por Henrique Monteiro
27-05-2014
Inseguro


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segunda-feira, maio 19, 2014
Manifesto "NUNCA MAIS"


Manifestos sim, são úteis, mas também criminalizar os políticos corruptos que até estão muito bem identificados.
Fazia-se assim justiça mínima aos milhares de desempregados, que esta crise provocou ao nosso país.
É o mínimo desejável para um estado de direito.
Seria assim uma democracia mais saudável.

Pensem nisso…


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sexta-feira, maio 09, 2014
O mito do "socialismo sueco"


Diário de Notícias
O mito do "socialismo sueco"
por João José Horta Nobre

O Mito do Socialismo Sueco
(Clicar para aceder)


Vídeo que desmistifica o discurso da esquerda.

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