O Lisboeta Observador
Um olhar sobre a cidade de Lisboa e o mundo...
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Por uma questão de direitos humanos segundo alguns moralistas de esquerda e quejandos.
Os países de onde são originários não os aceitam de maneira alguma. Porque será?
Mas e então os prisioneiros políticos que estão nas cadeias de Cuba?
Cujo o único “crime” que cometeram foi o de pensarem de maneira diferente!
Que merda de moralismo vem a ser este?
Etiquetas: Cidadania, Direitos Humanos, Política nacional
Hoje é uma sombra do que era.
Não é para admirar. A ignorância, os falsos doutores e engenheiros são já mais do que muitos.
O que resta é um nome.
Querem um exemplo?
Anunciaram a abertura de uma nova Livraria Buchholz, perto do Chiado, no Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº 30.
Foi inaugurada ontem com pompa e circunstância pelas mais altas personalidades da cultura da nossa praça.
Mas… afinal não era uma livraria, é um espaço!
Etiquetas: Cultura, Política nacional
Para quando um controle sobre a assiduidade dos parlamentares?
Porque razão não se exige dos deputados o mesmo, pelo menos ao que se exige á função pública?
Já agora para quando a reforma da instituição parlamentar?
Perguntar não ofende pois não?
Etiquetas: Política nacional
Foi nos anos 70 que José de Campos Manteigas, meu tio, me deu a conhecer Alçada Baptista. Natural da Beira-Baixa como ele, e talvez pelo seu catolicismo lúcido e humanista, desprendido de vaidades, deu-me a ler o Alçada como ele dizia.
O facto é que parece que li todos os seus livros. Sendo um autor de afectos e bastante afectuoso no seu trato, e com uma independência intelectual muito pessoal, gostei da sua escrita e da sua filosofia até hoje.
Paz á sua alma.
- Peregrinação Interior
- Reflexões sobre Deus (1971)
- Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança (1982)
- Documentos Políticos (crónicas e ensaios, 1970)
- O Tempo das Palavras (1973)
- Conversas com Marcello Caetano (1973)
- Os Nós e os Laços (romance, 1985)
- Catarina ou o Sabor da Maçã (novela, 1988)
- Tia Suzana, meu Amor (romance, 1989)
- O Riso de Deus (romance, 1994).
Revista O Tempo e o Modo 1963 Director
Revista fundada em 29 de Janeiro de 1963, tendo como primeiro director António Alçada Baptista. Ligada à Editora Moraes e à colecção do Círculo do Humanismo Cristão. Mobiliza, na sua primeira fase, uma série de intelectuais católicos críticos do salazarismo, como Nuno de Bragança, Pedro Tamen, João Bénard da Costa, Alberto Vaz da Silva, Mário Murteira, Adérito Sedas Nunes, Francisco Lino Neto, Orlando de Carvalho, Mário Brochado Coelho. Alarga-se a outros sectores da esquerda, como a Mário Soares e a Salgado Zenha, vindos do MUD, ao então comunista Mário Sottomayor Cardia, e à jovem geração de líderes estudantis, como Manuel Lucena, Vítor Wengorovius e Medeiros Ferreira. Esta última acaba por preponderar na revista, mobilizando Vasco Pulido Valente. Em 1967-1968, a revista perde as raízes personalistas e católicas e vira ainda mais à esquerda, iluminada pelos fulgores do Maio de 1968, sob a direcção de Bénard da Costa e de Helena Vaz da Silva e com a entrada de Luís Salgado Matos e Júlio Castro Caldas. Colaboram então futuros socialistas e comunistas como Alfredo Barroso, Jaime Gama, José Luís Nunes, António Reis, Luís Miguel Cintra, Jorge Silva e Melo, Nuno Júdice e Manuel Gusmão. Em 1970, numa maior guinada à esquerda, a revista passa a ser porta-voz do maoísmo lusitano, com a entrada de Arnaldo Matos e Amadeu Lopes Sabino
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Eis um trabalho meritório a todos os níveis produzido pelo Instituto Francisco Sá Carneiro.
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Stop and Hear the Music
O tipo desce na estação de metro vestindo jeans, t-shirt e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora rush matinal.
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos transeuntes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a “bagatela” de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar rápido, copo de café na mão, telemóvel ao ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
Conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de glamour.
Somente uma mulher reconheceu a música...
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