Top O Lisboeta Observador: dezembro 2008
terça-feira, dezembro 23, 2008
Acorda Portugal Antes Que Seja Tarde


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segunda-feira, dezembro 22, 2008
Robert Mugabe


"O Zimbabwe é meu e ninguém mo tira"
Magube é o retrato da África que se quis negra, pura e absolutamente negra, do racismo que não se queria ver ao espelho, da regressão até aos limites da luta pela sobrevivência. Mugabe não é excepção: é a regra de ouro, a mais perfeita decantação do pesadelo em que se transformou o continente. A culpa - se a definição importada do direito tem alguma possibilidade de vingar num continente sem lei - não é de Mugabe, mas de todos os estúpidos inteligentes que o colocaram onde está e de onde sairá morto pois, como ontem afirmou, "o Zimbabwe é meu e ninguém mo tira".
Recomenda-se a leitura oportuna deste post - Mugabe explicado às crianças - in Combustões

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segunda-feira, dezembro 15, 2008
Guantánamo


Parece que vem para Portugal criminosos detidos em Guantánamo. Porquê?
Por uma questão de direitos humanos segundo alguns moralistas de esquerda e quejandos.
Os países de onde são originários não os aceitam de maneira alguma. Porque será?

Mas e então os prisioneiros políticos que estão nas cadeias de Cuba?
Cujo o único “crime” que cometeram foi o de pensarem de maneira diferente!
Que merda de moralismo vem a ser este?

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sexta-feira, dezembro 12, 2008
Livraria Buchholz


A livraria Buchholz, teve um nome respeitado, era sinónimo de uma verdadeira livraria, com fundo bibliográfico, livros em três ou quatro idiomas, música clássica, e erudita etc.
Hoje é uma sombra do que era.
Não é para admirar. A ignorância, os falsos doutores e engenheiros são já mais do que muitos.
O que resta é um nome.
Querem um exemplo?
Anunciaram a abertura de uma nova Livraria Buchholz, perto do Chiado, no Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº 30.
Foi inaugurada ontem com pompa e circunstância pelas mais altas personalidades da cultura da nossa praça.
Mas… afinal não era uma livraria, é um espaço!


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Parlamento

Para quando um controle sobre a assiduidade dos parlamentares?
Porque razão não se exige dos deputados o mesmo, pelo menos ao que se exige á função pública?
Já agora para quando a reforma da instituição parlamentar?
Perguntar não ofende pois não?

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segunda-feira, dezembro 08, 2008
António Alçada Baptista

ANTÓNIO ALÇADA BAPTISTA
1927-2008

Foi nos anos 70 que José de Campos Manteigas, meu tio, me deu a conhecer Alçada Baptista. Natural da Beira-Baixa como ele, e talvez pelo seu catolicismo lúcido e humanista, desprendido de vaidades, deu-me a ler o Alçada como ele dizia.
O facto é que parece que li todos os seus livros. Sendo um autor de afectos e bastante afectuoso no seu trato, e com uma independência intelectual muito pessoal, gostei da sua escrita e da sua filosofia até hoje.
Paz á sua alma.

Obra
  • Peregrinação Interior
  • Reflexões sobre Deus (1971)
  • Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança (1982)
  • Documentos Políticos (crónicas e ensaios, 1970)
  • O Tempo das Palavras (1973)
  • Conversas com Marcello Caetano (1973)
  • Os Nós e os Laços (romance, 1985)
  • Catarina ou o Sabor da Maçã (novela, 1988)
  • Tia Suzana, meu Amor (romance, 1989)
  • O Riso de Deus (romance, 1994).

Revista O Tempo e o Modo 1963 Director

Revista fundada em 29 de Janeiro de 1963, tendo como primeiro director António Alçada Baptista. Ligada à Editora Moraes e à colecção do Círculo do Humanismo Cristão. Mobiliza, na sua primeira fase, uma série de intelectuais católicos críticos do salazarismo, como Nuno de Bragança, Pedro Tamen, João Bénard da Costa, Alberto Vaz da Silva, Mário Murteira, Adérito Sedas Nunes, Francisco Lino Neto, Orlando de Carvalho, Mário Brochado Coelho. Alarga-se a outros sectores da esquerda, como a Mário Soares e a Salgado Zenha, vindos do MUD, ao então comunista Mário Sottomayor Cardia, e à jovem geração de líderes estudantis, como Manuel Lucena, Vítor Wengorovius e Medeiros Ferreira. Esta última acaba por preponderar na revista, mobilizando Vasco Pulido Valente. Em 1967-1968, a revista perde as raízes personalistas e católicas e vira ainda mais à esquerda, iluminada pelos fulgores do Maio de 1968, sob a direcção de Bénard da Costa e de Helena Vaz da Silva e com a entrada de Luís Salgado Matos e Júlio Castro Caldas. Colaboram então futuros socialistas e comunistas como Alfredo Barroso, Jaime Gama, José Luís Nunes, António Reis, Luís Miguel Cintra, Jorge Silva e Melo, Nuno Júdice e Manuel Gusmão. Em 1970, numa maior guinada à esquerda, a revista passa a ser porta-voz do maoísmo lusitano, com a entrada de Arnaldo Matos e Amadeu Lopes Sabino

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sexta-feira, dezembro 05, 2008
Instituto Francisco Sá Carneiro

Eis um trabalho meritório a todos os níveis produzido pelo Instituto Francisco Sá Carneiro.
Há muito que não se produzia em Portugal um site tão bem elaborado sobre a obra e o pensamento de um político com letra maiúscula – Francisco Sá Carneiro

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quinta-feira, dezembro 04, 2008
Quando o luxo vem sem etiqueta...

Stop and Hear the Music

O tipo desce na estação de metro vestindo jeans, t-shirt e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora rush matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos transeuntes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a “bagatela” de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar rápido, copo de café na mão, telemóvel ao ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.

Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de glamour.

Somente uma mulher reconheceu a música...

E-mail enviado por um amigo, não resisti em partilhar convosco.

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terça-feira, dezembro 02, 2008
Congresso do PCP


[...] Ao subir à tribuna e ao olhar para os cerca de 1.500 delegados e convidados presentes no Campo Pequeno, Odete Santos disse logo:
"Somos muitos, muitos mil para continuar Abril", frase que levou os congressistas a repetir o "slogan."
-oOo-
Isto não é um partido, é uma seita apocalíptica que está à espera do fim do mundo…(perdão) do capitalismo.

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Ciência em Portugal



Portuguese Scientists Discover New Mechanism That Regulates Formation Of Blood Vessels


ScienceDaily (Nov. 30, 2008)Researchers in one of the external groups of the Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), in Portugal, have discovered a novel mechanism which regulates the process whereby new blood vessels are formed and wounds heal, including chronic wounds, such as those found in diabetic patients and those suffering from morbid obesity.

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